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http://hdl.handle.net/11612/7724| Autor(a): | Marques, Camila Santos de Almeida |
| Orientador: | Oliveira, Marilia Fátima de |
| Título: | A ditadura da branquitude e o mito da beleza: uma análise do romance O olho mais azul deToni Morrison |
| Palavras-chave: | Mito da Beleza. Mulher Negra. Racismo. Identidade da mulher negra. Myth of Beauty. Black literature. Black woman. Racism Black Woman Identity |
| Data do documento: | 17-Out-2023 |
| Citação: | MARQUES, Camila Santos de Almeida. A ditadura da branquitude e o mito da beleza: uma análise do romance O olho mais azul deToni Morrison.2023.53f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Nacional, 2023. |
| Resumo: | O presente trabalho propõe-se à análise literária do livro O olho mais azul, de Toni Morrison. A análise se configura a partir da perspectiva do mito da beleza branca, tendo em vista os conceitos de belo a partir da filosofia, sociologia e os atuais. A obra é uma estreia dos escritos de Morrison, lançado em 1970 nos Estados Unidos, trata de consequências negativas do racismo, que afeta de modo depreciativo a autoimagem das pessoas negras ante a beleza branca que é o inverso da “feiura” negra. Partindo dessas observações, buscamos nesse trabalho analisar a partir da personagem principal Pecola, as causas e consequências que o racismo, a segregação racial e a exclusão social ao negro podem acarretar ao emocional de uma pessoa. Ainda nessa perspectiva, buscamos compreender o processo pelo qual essa personagem tem sua identidade afetada por narrativas criadas para reproduzir ideias racistas. O romance destaca a luta de Pecola para ser aceita, por se considerar feia pela maioria das pessoas, fazendo-a acreditar que somente pode ser aceita após conseguir o tão sonhado olhos azuis. Na fundamentação de nossa leitura, utilizamos o estudos de autoras como Djamila Ribeiro (2017), Bell Hooks (2015), Angela Davis 92017), Naomi Wolf (2019), dentre outros que contribuíram de forma importante para o desenvolvimento do trabalho. Entendemos a importância que a escrita negra pautada em uma leitura da população negra sobre suas próprias problemáticas. A escrita de Morrison transparece a escrevivência definida por Conceição Evaristo (2005) e possibilita que a voz do negro se sobressaia sobre a do colonizador. |
| Abstract: | This paper proposes a literary analysis of the book The Bluest Eye, by Toni Morrison. The analysis is configured from the perspective of the myth of white beauty, taking into account the concepts of beauty from philosophy, sociology and the present. Morrison's debut novel, released in 1970 in the United States, deals with the negative consequences of racism, which has a detrimental effect on the self-image of black people in the face of white beauty, which is the inverse of black "ugliness". Based on these observations, we sought in this work to analyze, through the main character Pecola, the causes and consequences that racism, racial segregation and social exclusion of black people can have on a person's emotions. Also from this perspective, we seek to understand the process by which this character's identity is affected by narratives created to reproduce racist ideas. The novel highlights Pecola's struggle to be accepted, as she is considered ugly by most people, making her believe that she can only be accepted once she has achieved her dream blue eyes. To support our reading, we used studies by authors such as Djamila Ribeiro (2017), Bell Hooks (2015), Angela Davis 92017), Naomi Wolf (2019), among others who made an important contribution to the development of the work. We understand the importance of black writing based on a reading by black people of their own problems. Morrison's writing reveals the writing of life as defined by Conceição Evaristo (2005) and makes it possible for the black voice to stand out above that of the colonizer. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/7724 |
| Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras |
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