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http://hdl.handle.net/11612/5588
Autor(a): | Santos, Luciana Silva dos |
Orientador: | Silva, Maurício Alves da |
Título: | Geolinguística dos povos indígenas do estado do Tocantins |
Palavras-chave: | Povos Indígenas; Território; Cultura; Educação; Geolinguística; Indian people; Territory; Culture; Education; Geolinguistics |
Data do documento: | 28-Jun-2022 |
Citação: | SANTOS, Luciana Silva dos. Geolinguística dos povos indígenas do estado do Tocantins.2022.110f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Nacional, 2022. |
Resumo: | Estudar a Geolinguística Indígena do estado do Tocantins e, consequentemente dispor se dessas investigações em planos cartográficos e elaborar mapa da heterogeneidade das línguas indígenas foi o principal motivo que me fez pesquisar e descrever os diferentes usos em que as línguas das comunidades tradicionais indígenas do Estado do Tocantins se diversificaram no espaço e no tempo. Justifica-se a construção deste estudo porque até o presente momento no estado do Tocantins, não temos um estudo geolinguístico dos povos indígenas visando mapear as línguas indígenas de acordo com as Unidades de Federação de Terras Indígenas no Estado do Tocantins. Segundo Fundação Nacional do Índio (FUNAI, 2016) as terras indígenas, no Tocantins, estão distribuídas e demarcadas como: Apinajé, Funil, Inawebohona, Krahô Kanela, Kraolândia, Parque do Araguaia, Xambioá, Xerente, Maranduba e Utaria Wyhyna (IròduIràna). No entanto, no estado do Tocantins a terra indígena Canoanã está em fase de estudo para processo demarcatório. Esses povos e comunidades tradicionais indígenas pertencem geneticamente a cinco grandes grupos - Tronco Tupi, Tronco Macro-Jê, Família Karib, Família Aruak, Família Pano. Dessa forma, os povos e comunidades tradicionais indígenas do estado do Tocantins são constituídos pelos Akwẽ (Xerente); Timbiras (Apinajé, Krahô e Krahô- Kanela); Yny (Karajá, Javaé e Xambioá). O objetivo desse estudo foi mapear as línguas dos povos indígenas do estado do Tocantins de acordo com as Unidades de Federação de Terras Indígenas, considerando a diversidade linguística na leitura do espaço geográfico e sua representatividade. A metodologia está estruturada na forma de uma pesquisa bibliográfica exploratória quali-quantitativa pautada na perspectiva teórica conceitual, amparada basicamente na revisão de publicações em formato de livros e artigos disponíveis em bases de dados de livre acesso, e secundariamente em teses e dissertações. Em tempos pandêmicos não foi possível fazer visitas de campos nas Terras Indígenas para melhor conhecimento sobre a vivência cotidiana das etnias indígenas no estado do Tocantins. Sendo assim, a pesquisa se concentra em estudar a geolingüística dos povos indígenas do estado do Tocantins em um recorte temporal de trinta anos (1991 a 2010) segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI, 2016). Os resultados apontam que o estudo sobre (mapeamento) a geolinguística dos povos indígenas do estado do Tocantins serve para registrar através de mapas a composição étnica heterogênea tanto na diversidade cultural quanto na diversidade linguística, pois ao longo do tempo, perdemos algumas características linguísticas indígenas por não terem nada registrado. Destacando que com este estudo foi elaborado o Mapa Geolinguístico dos Povos Indígenas do estado do Tocantins. |
Abstract: | Studying the Indigenous Geolinguistics of the state of Tocantins and, consequently, using these investigations in cartographic plans and drawing up a map of the heterogeneity of indigenous languages was the main reason that made me research and describe the different uses in which the languages of the traditional indigenous communities of the State of Tocantins have diversified in space and time. The construction of this study is justified because until the present moment in the state of Tocantins, we do not have a geolinguistic study of indigenous peoples aiming to map indigenous languages according to the Federation Units of Indigenous Lands in the State of Tocantins. According to the National Indian Foundation (FUNAI, 2016), indigenous lands in Tocantins are distributed and demarcated as: Apinajé, Funil, Inawebohona, Krahô Kanela, Kraolândia, Parque do Araguaia, Xambioá, Xerente, Maranduba and Utaria Wyhyna (IròduIràna). However, in the state of Tocantins, the Canoanã indigenous land is being studied for the demarcation process. These traditional indigenous peoples and communities genetically belong to five large groups - Tupi trunk, Macro-Jê trunk, Karib family, Aruak family, and Pano family. Thus, the traditional indigenous peoples and communities of the state of Tocantins are made up of the Akwẽ (Xerente); Timbiras (Apinajé, Krahô and Krahô-Kanela); Yny (Karajá, Javaé and Xambioá). The objective of this study was to map the languages of the indigenous peoples of the state of Tocantins according to the Federation Units of Indigenous Lands, considering the linguistic diversity in the reading of the geographic space and its representativeness. The methodology is structured in the form of an exploratory qualitative- quantitative bibliographic research based on the theoretical and conceptual perspective, basically supported by the review of publications in the form of books and articles available in open access databases, and secondarily on theses and dissertations. In pandemic times, it was not possible to make field visits in Indigenous Lands to better understand the daily experience of indigenous ethnicities in the state of Tocantins. Therefore, the research focuses on studying the geolinguistics of the indigenous peoples of the state of Tocantins in a time frame of thirty years (1991 to 2010) according to information from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and the National Indian Foundation (FUNAI, 2016). The results indicate that the study on (mapping) the geolinguistics of the indigenous peoples of the state of Tocantins serves to record through maps the heterogeneous ethnic composition both in cultural diversity and in linguistic diversity, because over time, we lose some indigenous linguistic characteristics by have nothing recorded. Emphasizing that with this study the Geolinguistic Map of the Indigenous Peoples of the state of Tocantins was prepared. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/5588 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras |
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