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http://hdl.handle.net/11612/4496| Autor(a): | Landri, Evandro Luís Marques |
| Orientador: | Ludwig, Carlos Roberto |
| Título: | Casamento, feminismo e crítica social no período regencial em Orgulho e Preconceito de Jane Austen |
| Palavras-chave: | Jane Austen; Orgulho e preconceito; feminismo; Casamento; Pride and Prejudice; feminism; marriage |
| Data do documento: | 12-Dez-2022 |
| Citação: | LANDRI, Evandro Luís Marques. Casamento, feminismo e crítica social no período regencial em Orgulho e Preconceito de Jane Austen.2022.99f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Nacional, 2022. |
| Resumo: | Essa dissertação tem como objetivo analisar o romance Orgulho e preconceito (1813), da autora inglesa Jane Austen (1775-1817), que levanta especialmente a questão do casamento na Inglaterra do final do século XVIII e início do século XIX. As mulheres daquele período eram praticamente obrigadas a se casarem caso desejassem um futuro financeiro tranquilo. Austen, através da protagonista Elizabeth Bennet, rompe com este paradigma e busca mostrar que as mulheres podem fazer escolhas e não se sentirem obrigadas a seguirem os padrões patriarcais da época. A personagem principal, em certos aspectos vividos no romance, aproxima-se muito da vida da própria autora, suscitando o questionamento se Elizabeth não seria uma representação ficcional, um alter ego, da escritora. Será tratado também sobre o posicionamento de Austen a respeito da situação sociopolítica inglesa a partir dos detalhes colhidos nos romances, focando principalmente o período Regencial (1811-1820). O trabalho da escritora sempre sofreu acusações de uma provável alienação e silêncio diante de situações graves como as guerras e conflitos enfrentados por seu país, especialmente contra a França de Napoleão Bonaparte, e que suas obras não narrariam nada além de romances entre donzelas virtuosas e cavalheiros da pequena nobreza rural. Além disso, Austen é famosa pela ironia, que está presente em toda a obra, e novamente, se destaca a protagonista, já que usa em vários momentos este artifício, mostrando a sagacidade e inteligência que lhes são próprias. As mulheres, nesse romance austeniano, são representações realistas de mulheres, que sofrem a pressão de uma sociedade machista, já que dependiam de um marido para garantir a tranquilidade financeira, todavia, existem também as mulheres que estão a serviço desse padrão social opressor e são igualmente apresentadas por Austen. O livro também retrata de forma irônica e, ao mesmo tempo, denuncia a hipocrisia existente na sociedade inglesa de então, que vivia de aparências e que buscava agradar sempre às outras pessoas, em muitos momentos deixando os próprios desejos para satisfazer a opinião alheia. |
| Abstract: | This dissertation aims to analyze the novel Pride and Prejudice (1813), by English author Jane Austen (1775-1817), which especially raises the issue of marriage in England at the end of the 18th century and beginning of the 19th century. Women of that period were practically obliged to marry if they wanted a peaceful financial future. Austen, through the protagonist Elizabeth Bennet, breaks with this paradigm and seeks to show that women can make choices and not be subject to the patriarchal standards of the time. The main character, in certain aspects lived in the novel, is very close to the author’s own life, raising the question whether Elizabeth would not be a fictional representation, an alter ego, of the writer. It will also deal with Austen’s position on the English sociopolitical situation from the details collected in the novels, focusing mainly on the Regency period (1811-1820). The writer’s work has always been accused of a probable alienation and silence in the face of serious situations such as the wars and conflicts faced by her country, especially against Napoleon Bonaparte’s France, and that her works would narrate nothing more than romances between virtuous maidens and gentlemen of the gentry. In addition, Austen is famous for her irony, which is present throughout the work, and again, the protagonist stands out, as she uses this artifice at various times, showing her own wit and intelligence. Women, in this Austenian novel, are realistic representations of women, who suffer the pressure of a sexist society, since they depended on a husband to guarantee their financial tranquility, however, there are also women who are at the service of these oppressive social standards and are also presented by Austen. The book also portrays in an ironic way and, at the same time, denounces the hypocrisy existing in English society at the time, which lived on appearances and always sought to please other people, often leaving their own desires to satisfy the opinion of others. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/4496 |
| Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras |
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