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Autor(a): Souza, Wallisten Fernandes de
Andrade, Thais Helena Lima de
Orientador: Holzbach, Luciana Carla
Título: Avaliação da segurança microbiológica e implementação de técnicas de boas práticas de preparação de nutrição enteral artesanal
Palavras-chave: Dieta Enteral;Análise Microbiológica;Contaminação;Boas Práticas de Higiene
Data do documento: 2020
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Citação: ANDRADE, Thais Helena Lima de; SOUZA, Wallisten Fernandes de. Avaliação da segurança microbiológica e implementação de técnicas de boas práticas de preparação de nutrição enteral artesanal. 35f. Monografia (Graduação)- Curso de Nutrição, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2020.
Resumo: Introdução: As fórmulas enterais artesanais são uma opção àquelas industrializadas com o benefício da redução de custos, no entanto com risco aumentado de contaminação durante o processo de preparação em virtude da riqueza de macro e micronutrientes presentes nos ingredientes, favorecendo o crescimento de microrganismos. Objetivo: Avaliar a segurança microbiológica das fórmulas desenvolvidas a partir de receitas elaboradas pelo grupo de pesquisa em dietas enterais artesanais e das utilizadas como orientação de alta em um hospital público de Palmas – TO. Metodologia: As análises microbiológicas foram feitas de acordo com a técnica de múltiplos tubos, conhecida também como método do número mais provável (NMP) e contagem total de microrganismos em placas por meio do plaqueamento em superfície, ambos obedecendo as orientações da American Public Health Association (APHA) e da International Organization for Standardization (ISO). Resultados: Foram avaliados os resultados de cinco amostras de diferentes preparos das dietas, verificou-se o crescimento inesperado de coliformes totais e microrganismos aeróbios mesófilos em 60% delas, apresentando-se fora dos padrões previstos nas normas vigentes. Os microrganismos aeróbios psicrotróficos não apresentaram unidades formadoras de colônias e bolores foram encontrados em apenas uma das fórmulas analisadas. As testagens microbiológicas para Staphylococcus aureus e Salmonella spp., mostraram que as amostras permaneceram seguras e de acordo com os padrões determinados pela RDC nº 63/2000. Após os resultados desfavoráveis observados, o protocolo de preparo das dietas foi revisto e novas medidas de controle de desenvolvimento microbiológico foram implantadas, a partir de então todas as preparações se mantiveram dentro dos limites estabelecidos pela RDC nº 63/2000 e RDC nº 12/2001. Conclusão: Apesar dos cuidados convencionais adotados na manipulação de alimentos, o preparo de fórmulas enterais artesanais exige rigidez nos protocolos de higiene. A utilização de água filtrada fervida e a adoção de uma etapa final de fervura na preparação para garantir a qualidade microbiológica.
Abstract: Introduction: Homemade enteral formulas are an option to industrialized ones, with cost reduction benefits, however it offers an increased contamination risk during the preparation process due to the macro and micronutrients richness in the ingredients, favoring microorganisms development. Objective: To evaluate the microbiological safety of developed formulas, prepared by the homemade enteral diet research group and those used as discharge guidance in a public hospital in Palmas-TO. Methodology: Microbiological analyzes were carried out according to the multi-tube technique, also known as the most likely number (PWN) method and total microorganism count in plates using surface plating, both in accordance with the guidelines of the American Public Health Association (APHA) and the International Organization for Standardization (ISO). Results: The results of five samples of different preparations of the diets were evaluated, the unexpected growth of total coliforms and aerobic mesophilic microorganisms was verified in 60% of them, presenting themselves outside the standards foreseen in the current norms. The psychrotrophic aerobic microorganisms did not present colony forming units and molds were found in only one of the analyzed formulas. In the microbiological tests for Staphylococcus aureus and Salmonella spp., it was shown that the samples remained safe and in accordance with the standards determined by RDC nº 63/2000. After the observed unfavorable results were revised, the diet preparation protocol was revised and new microbiological development control measures were implemented, from then on, all preparations remained within the limits established by RDC nº 63/2000 and RDC nº 12 / 2001. Conclusion: Despite the conventional care adopted in food handling, the preparation of handmade enteral formulas requires excessive controls and hygiene protocols. Use of boiled filtered water and the adoption of a final boiling step in preparation can ensure microbiological quality.
URI: http://hdl.handle.net/11612/3062
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