Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/955
Autor(a): Mattos, Elizângela Inocêncio
Orientador: Monzani, Luiz Roberto
Título: O Contra-Iluminismo do Marquês de Sade
Palavras-chave: Sade;La Mettrie;Holbach;Contra-iluminismo;Natureza;Against enlightenment;Nature
Data do documento: 31-Out-2017
Editor: Universidade Federal de São Carlos
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação: MATTOS, Elizângela Inocêncio. O Contra-Iluminismo do Marquês de Sade. 2017.309f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, São Carlos, 2017.
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar as bases teóricas pelas quais o Marquês de Sade edificou sua filosofia, a saber, precisamente, a influência de La Mettrie e Holbach, o que compreende um estudo da natureza e a questão mecânica na composição dos seres, incorrendo a um determinismo fundamental na corrente materialista do século XVIII. Importa compreender de que maneira tomou a tese do homem como máquina e a ideia de uma natureza criadora-destruidora, que lhe permitiu um imoralismo declarado, pautado não somente na natureza mas em um ateísmo militante. As consequências desse percurso incorrem na tese do contra-iluminismo do Marquês de Sade que, homem de seu tempo, edificou uma obra pautada no combate, na denúncia, no discurso dominante que caracteriza a diferença entre fortes e fracos. A exigência de felicidade tem a realização do pleno curso das paixões, explorando todas as dimensões da máquina corporal que pode ser feliz, sob a ótica libertina, na prática do crime. O modo como Sade se antecipa em tratar do mal sendo um componente da natureza, fonte de prazer, resulta também na intolerância do libertino em relação à vítima.
Abstract: This work aims to analyze the theoretical bases by which the Marquis de Sade built his philosophy, namely precisely the influence of La Mettrie and Holbach, which includes a study of nature and the mechanical question in the composition of beings, incurring to a fundamental determinism in the materialist current of the eighteenth century. It is important to understand how he took the thesis of mankind as a machine and the idea of a creative-destructive nature which allowed him to have a declared immoralism, based not only on nature, but also on militant atheism. The consequences of this path, incurs on the thesis of the counter-enlightenment of the Marquis de Sade who, man of his time, built a work based on combat, on denunciation, on the dominant discourse that characterizes the difference between strong and weak. The happiness demand is achieved by the total flow of passions, exploring all the dimensions of the corporal machine that can be happy, under the libertine optics, in the practice of crime. The way how Sade anticipates on treating evil as a component of nature, source of pleasure, also results in the intolerance of the libertine towards the victim.
URI: http://hdl.handle.net/11612/955
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