Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/949
Autor(a): Gualberto, Rosângila Domingos
Orientador: Ramos Júnior, Dernival Venâncio
Título: O lugar contado: Narrativas em torno à Chapada dos Negros em Arraias - TO
Palavras-chave: Chapada dos Negros;Narrativa;Memória;Patrimônio
Data do documento: 24-Ago-2017
Citação: GUALBERTO, Rosângila Domingos. O lugar contado: Narrativas em torno à Chapada dos Negros em Arraias - TO.2017. 125f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura e Território) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território, Araguaína, 2017.
Resumo: Este trabalho se constitui em uma pesquisa interdisciplinar a partir do diálogo entre memória, narrativa e lugar. Ele lida com dois conjuntos de narrativas: orais e as documentais. Essas narrativas tem como tema a Chapada dos Negros em Arraias-TO. Objetiva-se analisar os significados da Chapada nas narrativas orais e escritas dos moradores de Arraias-TO. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa qualitativa, a pesquisa bibliográfica, a história oral e a análise documental. O estudo se tece através do diálogo entre autores, como Lima (2003), Haesbaert (2006), Thompson (1992), Anderson (2008), Choay (2006) e outros. A Chapada dos Negros foi o primeiro povoado e teve início no ciclo do ouro, no século XVIII por volta de 1731. Hoje existe o sítio arqueológico com os vestígios do antigo garimpo construído por escravos, e, ainda, a memória e as narrativas dos moradores. O local consiste num patrimônio histórico e cultural, relacionado a um bem relevante para a identidade histórica e cultural dos arraianos. Os resultados foram que: a história do lugar se constitui por meio de narrativas e saberes transmitidos pelos mais velhos; o movimento de patrimonialização ocorrido foi uma estratégia de defesa territorial e mostra a articulação entre preservação da história e da memória do lugar como uma dimensão simbólica e ambiental do território; e que as narrativas orais constituem a Chapada em lugar de memória e evidenciam os sentidos do lugar para a identidade arraiana.
Abstract: Este trabajo se constituye en una investigación interdisciplinaria a partir del diálogo entre memoria, narrativa y lugar. Ella lidia con dos conjuntos de narrativas: las orales y las documentales. Esas narrativas tienen como tema la Chapada dos Negros en Arraias-TO. Se objetiva analizar los significados de Chapada en las narrativas orales y escritas de los residentes de Arraias-TO. Los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación cualitativa, la investigación bibliográfica, la historia oral y el análisis de documentos. El estudio se plantea a través del diálogo entre autores, como Lima (2003), Haesbaert (2006), Thompson (1992), Anderson (2008), Choay (2006) y otros. Chapada dos Negros fue el primer pueblo y tuvo su inicio en el ciclo de oro, en el siglo XVIII a eso de 1731. Hoy existe el sitio arqueológico con los vestigios de la antigua mina construida por esclavos, y, todavía, la memoria y las narrativas de los residentes. El local consiste en un patrimonio histórico y cultural, que está relacionado a un bien relevante para la identidad histórica y cultural de los ciudadanos de Arraias. Los resultados fueron que: la historia del lugar se constituye a través de narrativas y saberes transmitidos por los mayores; el movimiento de patrimonización ocurrido fue una estrategia de defensa territorial y muestra la articulación entre preservación de la historia y de la memoria del lugar como una dimensión simbólica y ambiental del territorio; y que las narrativas orales constituyes a Chapada un lugar de memoria y evidencian los sentidos del lugar para la identidad de Arraias.
URI: http://hdl.handle.net/11612/949
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