Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/7674
Authors: Santos, Ícaro Augusto
metadata.dc.contributor.advisor: Coura, Felipe de Almeida
Title: Direitos linguísticos e letramentos de corpos das pessoas negras surdas
Keywords: Pessoas negras surdas; Colonialidade; Interseccionalidade; Direitos linguísticos; Letramentos; Deaf black people; Coloniality; Intersectionality; Linguistic rights; Literacies
Issue Date: 28-Feb-2025
Citation: SANTOS, Ícaro Augusto. Direitos linguísticos e letramentos de corpos das pessoas negras surdas.2025.84f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Nacional, 2025.
metadata.dc.description.resumo: A linguagem, como elemento formador de identidade e cultura, é afrontada pelo domínio colonial, reflexo do eurocentrismo, que posiciona a raça branca como superior. A colonialidade influencia as relações sociais e econômicas, perpetuando o racismo como ideologia. O objetivo central dessa discussão compreende que, no capitalismo globalizado e ultraliberal, corpos interseccionados por surdez, raça e gênero enfrentam uma negação de existência histórica e política, sendo condenados ao empobrecimento e ao esquecimento, problematiza-se como a ideia de direitos linguísticos universais, ignora as interseções complexas de corpos de pessoas negras surdas. A pesquisa, assim, propõe dar visibilidade a esses grupos historicamente marginalizados, especialmente mulheres negras surdas, defendendo um letramento do corpo que seja antirracista e que reconheça as múltiplas intersecções e saberes presentes em cada indivíduo. O estudo adota o conceito de letramento como um processo além da alfabetização, envolvendo o reconhecimento das intersecções sociais e o impacto destas em uma sociedade colonial. Através do letramento crítico e do letramento abolicionista, a partir de uma perspectiva interseccional, visa a criação de subjetividades emancipatórias e antirracistas para pessoas negras surdas.
Abstract: Language, as an element that shapes identity and culture, is challenged by colonial rule, a reflection of Eurocentrism, which positions the white race as superior. Coloniality influences social and economic relations, perpetuating racism as an ideology. The central objective of this discussion is to understand that, in globalized and ultraliberal capitalism, bodies intersected by deafness, race, and gender face a denial of historical and political existence, being condemned to impoverishment and oblivion. It is problematized how the idea of universal linguistic rights ignores the complex intersections of the bodies of deaf black people. The research, therefore, proposes to give visibility to these historically marginalized groups, especially deaf black women, defending a body literacy that is anti-racist and that recognizes the multiple intersections and knowledge present in each individual. The study adopts the concept of literacy as a process beyond literacy, involving the recognition of social intersections and their impact on a colonial society. Through critical literacy and abolitionist literacy, from an intersectional perspective, it aims to create emancipatory and anti-racist subjectivities for deaf black people.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7674
Appears in Collections:Mestrado em Letras

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Ícaro Augusto Santos - Dissertação.pdf1.04 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.