Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/7253
Authors: Santos, Sílvia Helena Dias dos
metadata.dc.contributor.advisor: Miranda, Cynthia Mara
Title: Comunicação inclusiva e não sexista na Justiça Eleitoral: representatividade da mulher na linguagem do Instagram
Keywords: Desigualdade de gênero. Comunicação inclusiva. Comunicação não sexista. Mulher.Gender inequality. Inclusive communication. Non-sexist communication. Woman
Issue Date: 14-Mar-2024
Citation: SANTOS, Sílvia Helena Dias dos. Comunicação inclusiva e não sexista na Justiça Eleitoral: representatividade da mulher na linguagem do Instagram.2024. 128f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Sociedade) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade, Palmas, 2024.
metadata.dc.description.resumo: Este estudo integra o campo de pesquisas em comunicação e questões de gênero ao se propor problematizar os reflexos da desigualdade entre mulheres e homens no uso da linguagem voltada para as redes sociais adotadas pelas instituições públicas. A pesquisa analisa como a linguagem inclusiva e não sexista, institucionalizada pela Resolução CNJ nº 376/2021 e desdobrada no Guia de Linguagem Inclusiva, é materializada na comunicação institucional das redes sociais (Instagram) dos tribunais eleitorais dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins e como a mulher está sendo representada nesse meio. Utilizou-se o método qualitativo e quantitativo, baseando-se em análise documental das postagens veiculadas no período de trinta dias. Os resultados evidenciaram que, apesar de a mensagem ser direcionada, em sua maioria, para receptoras e receptores, tanto os textos quanto o protagonismo da representação nas publicações apresentaram uma comunicação voltada, hegemonicamente, para o público masculino. Nas postagens verificadas, as mulheres são minorias e, quando representadas, a escolha recai, predominantemente, sobre mulheres jovens, sendo elas brancas, pretas ou pardas. A mulher indígena e a mulher idosa (60+) não foram representadas nas postagens. O estudo apontou, ainda, a ocorrência do uso de linguagem sexista, desvirtuando a mensagem e colocando o corpo da mulher em evidência. Isso demonstra grandes desafios para a aplicação do referido guia nos órgãos da Justiça Eleitoral da região Norte.
Abstract: This study integrates the field of research into communication and gender issues by proposing to problematize the consequences of inequality between women and men in the use of language aimed at social networks adopted by public institutions. The research analyzes how inclusive and non-sexist language, institutionalized by CNJ Resolution nº 376/2021 and unfolded in the Inclusive Language Guide, is materialized in the institutional communication of social networks (Instagram) of the electoral courts in the states of Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará and Tocantins and how women are being represented in this environment. The qualitative and quantitative method was used, based on documentary analysis of posts published over a period of thirty days. The results showed that, despite the message being directed, for the most part, to male and female recipients, both the texts and the protagonism of representation in the publications presented communication aimed, hegemonically, at the male audience. In the verified posts, women are minorities and, when represented, the choice falls predominantly on young women, whether white, black or mixed race. Indigenous women and elderly women (60+) were not represented in the posts. The study also highlighted the use of sexist language, distorting the message and putting women's bodies in the spotlight. This demonstrates major challenges for the application of the aforementioned guide in the Electoral Justice bodies in the North region.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7253
Appears in Collections:Mestrado em Comunicação e Sociedade

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