Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/6687
Authors: Fernandes, Alexandre Araripe
metadata.dc.contributor.advisor: Rocha, José Damião Trindade
Title: A (re)existência da transfeminilidade de “pessoas indígenas t” Javáe e Karajá aldeiadas da ilha do bananal na Amazônia Tocantina
Keywords: Transgeneridade indígena; Pessoas T entre gênero; Ilha do Bananal.Indigenous transgender; T people inter gende
Issue Date: 13-Oct-2021
Citation: FERNANDES, Alexandre Araripe. A (re)existência da transfeminilidade de “pessoas indígenas t” Javáe e Karajá aldeiadas da ilha do bananal na Amazônia Tocantina. 2021. 119f. Dissertação (Mestrado em Profissional em Educação) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Educação, Palmas, 2021.
metadata.dc.description.resumo: O trabalho aborda o fenômeno da “transgeneridade” entre indígenas da Ilha do Bananal no estado do Tocantins, a partir da “observação participante” das/com/as pessoas indígenas transgêneros da etnia Javaé e Karajá. Nosso Tema de pesquisa: as “pessoas indígenas T entre genêro”, pois suas (re)existências desafiam às práticas pedagógicas e curriculares da educação escolar e universitária na Amazônia tocantina. Nosso Objetivo geral: compreender o contexto do aldeamento e o cotidiano das redes sociais no qual estas pessoas existem e vivenciam suas identidades de gênero. E como objetivos específicos: 1) Apreender o(s) sentido(s) de gênero e transgênero das/com/as pessoas indígenas na aldeia da Ilha do Bananal. 2) Identificar como as pessoas indígenas denominadas LGBT se fazem (re)presentar e produzem sentido(s) nas redes sociais. Nossa problemática de pesquisa transita no entorno da questão: como as “pessoas indígenas T” se manejam para exercerem seus desejos, afetos e visibilidade nas suas relações homodesejantes nas aldeias e nas redes sociais? Nossa fundamentação teórica se ancora em autores como: Berenice Bento (2010, 2017), Guacira Louro (1997, 2008), Joan Scott (1995), Judith Butler (2002, 2017), Richard Miskolci (2009, 2011, 2017), Leandro Colling (2015). Pautada na “Pesquisa-Implicada” de abordagem fenomenológica, tem como método a etnometodologia e etnopesquisa-formação, além de trazer uma amostragem de uma Netnografia do movimento virtual LGBT indígena. Como Produto Final da Pesquisa Aplicada, conforme especificado na plataforma Sucupira da Capes, apresentamos uma Nota Técnica sobre educação sexual e saúde indígenas. Como resultados é possível destacar, que as indígenas transgêneros participantes da pesquisa, residem todas em aldeias, no contexto de terem seus parceiros estáveis e viverem relativa segurança de/em suas comunidades, como nos relatou Niotxarú Pataxó que ao se identificar como pessoa LGBT é muito mais uma questão política e de resistência ao se aproximar do com/em um movimento gay organizado politicamente, mas não tanto por se entenderem nessa categorização sexual americana e europeiazada. Niotxarú nos ensina ainda que esta discussão entre os indígenas é recente, mas reconhecem que o manejo das sexualidades ancestrais de seus povos era fluída antes do contato com o homem branco colonizador (2020), sem categorização ou classificação como a que conhecemos atualmente na sigla LGBTQIA+. Destaca-se ainda que as pessoas indígenas T, não se incomodam com a classificação que a cultura americana e eurocêntrica lhes atribui, vivendo e (re)existindo sua transfeminilidade em sua comunidade de pertencimento, porque vidas indígenas transfemininas importam muito para eles e para nós nesse trabalho, somos todas parentes e da mesma comunidade!
Abstract: This study approaches “transgender” phenomenon amongst indigenous people in Ilha do Bananal in the State of Tocantins, from “participant observation” of/with transgender indigenous people from Javaé and Karajá communities. Our research theme: “inter T indigenous people”, because their existence challenges pedagogical practices in schools and universities in Amazon region in the State of Tocantins. Our main aim: comprehend the communities and social media daily use, in which people exist and experience gender identity. As for specific objectives: 1) Learn the meaning of gender and transgender of/with indigenous people from the communities in Ilha do Bananal. 2) Identify how LGBT indigenous people make themselves represented and present points in social media. Our research question is about: how “T indigenous people” manage themselves to live their desires, affections and visibility in their homosexual relationships in the communities and in social media? Our theoretical background relies on authors such as: Berenice Bento (2010, 2017), Guacira Louro (1997, 2008), Joan Scott (1995), Judith Butler (2002, 2017), Richard Miskolci (2009, 2011, 2017), Leandro Colling (2015). It is a “Participant research” under phenomenological approach, that adopt as its method ethnomethodology and ethno researach-training, besides it has a sample of a Nethnography of indigenous LGBT virtual movimento. The Product of this Applied Research, as registered on Sucupira plataform from Capes, we report a Technical Review about sexual education and indigenous people health. We can highlight, as results, that transgender indigenous participants, all of them live in the communities, they also have their partners and live safely, Niotxarú Pataxó said, identify oneself as LGBT is more a question of political position and resistance, in knowledge, identification with/in a yet politically organized, in which also exists in a location. Niotxarú also says that this discussion amongst indigenous people is novel. Although, it is recognized that, ancestry, their people takes sexuality as fluid, before getting in contact with “white people” (2020). Furthermore, T indigenous people are not bothered by European culture classification regarding their sexuality, they live and exist in their thansfemininity, in their communities, because the life of transgender woman matters.
URI: http://hdl.handle.net/11612/6687
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Educação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Alexandre Araripe Fernandes - Tese.pdf3.41 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.