Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/326
Autor(a): Dias, Julliany Lopes
Orientador: Nascimento, Dr. Guilherme Nobre Lima do
Título: Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana e do potencial citotóxico do gel de Aloe Vera: uma discussão sobre o uso em queimaduras
Palavras-chave: Cicatrização;Fitoterapia;Medicina Tradicional
Data do documento: 16-Dez-2016
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citação: DIAS, Julliany Lopes. Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana e do potencial citotóxico do gel de Aloe Vera: uma discussão sobre o uso em queimaduras. 2016. 80f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2016.
Resumo: Trata-se de um estudo experimental, cujo objetivo foi avaliar a atividade antimicrobiana e o potencial citotóxico do gel da Aloe vera e discutir seu uso tópico em queimaduras. Para tanto, foram coletadas folhas da A. vera em hortas comunitárias da cidade de Palmas-TO, e processadas para obtenção do gel, a fim de mimetizar a forma do uso popular da planta no tratamento de lesões por queimaduras. O gel foi dividido em dois grupos para teste, in natura (Grupo A) e liofilizado (Grupo B). A atividade antimicrobiana foi realizada pelo método de macrodiluição em ágar e microdiluição em caldo para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e da concentração bactericida mínima (CBM), para micro-organismos comumente identificados em lesões infectadas de indivíduos queimados. Ensaios de fragilidade osmótica eritrocitária (FOE) foram realizados para avaliação da citotoxicidade. Os resultados dos testes experimentais sugerem que a Aloe vera, cultivada em Palmas-TO, possui atividade antimicrobiana de natureza bacteriostática para S. aureus, E. cloacae, A. baumanii, P. aeuruginosa, E. coli e ,para C. albicans, tanto na forma in natura como liofilizada. Resultados obtidos para K. pnemoniae diferiram dos demais micro-organismos testados, com atividade antimicrobiana apenas para gel liofilizado. Quanto à citotoxicidade, não houve taxa de hemólise significativa (p<0,05), bem como deformidade em membrana celular, que evidenciasse risco tóxico no uso do gel da planta para as concentrações máximas testadas:100 % in natura e 20 mg/ml do extrato do gel liofilizado. No que tange ao uso popular do gel in natura no tratamento de queimaduras, as evidências deste estudo corroboram para a segurança do uso tópico. Entretanto, mais estudos de como ocorre a absorção e metabolização dos componentes do gel devem ser realizados.
Abstract: This is an experimental study whose objective was to evaluate the antimicrobial property and toxicity risk of Aloe vera gel and to discuss its topical use in burns. Therefore, A. vera leaves were collected in community vegetable gardens in the Palmas-TO city, and processed to obtain the gel, in order to mimic the popular use form of the plant in the treatment of burn injuries. The gel was divided into two testing groups, in natura (Group A) and lyophilized (Group B). The antimicrobial activity was performed by agar macrodilution and broth microdilution to determine minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC), for microorganisms commonly identified in infected lesions of burned individuals. Erythrocyte osmotic fragility test (EOS) were performed to evaluate cytotoxicity. The experimental tests results suggest that Aloe vera grown in Palmas-TO has antimicrobial activity of bacteriostatic nature for S. aureus, E. cloacae, A. baumanii, P. aeuruginosa, E. Coli and C. albicans, both in the in natura and lyophilized form. Results obtained for K. pnemoniae differed from the other microorganisms tested, with antimicrobial activity only for lyophilized gel. As for cytotoxicity, there was no significant hemolysis rate (p <0,05), as well as cell membrane deformity, which showed a toxic risk in the use of the plant gel at the maximum concentrations tested 100% in natura and 20 mg / ml of lyophilized gel extract. Regarding gel popular use in natura in the treatment of burns, the evidences of this study corroborate for the safety of topical use. However, further studies of how absorption and metabolism occur should be performed.
URI: http://hdl.handle.net/11612/326
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