Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/2253
Autor(a): Apinagé, Andressa Irembete Pereira da Silva
Orientador: Câncio, Raimundo Nonato de Pádua
Título: Práticas de resistência e protagonismo de mulheres indígenas apinayé: da escola ao ensino superior
Palavras-chave: Mulher Apinayé;Ensino Superior;Feminismo Decolonial;Protagonismo e resistência;Apinayé woman;University education;Decolonial Feminism;Protagonism and resistance
Data do documento: 13-Dez-2020
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Citação: Apinagé, Andressa Irembete Pereira da Silva. Práticas de resistência e protagonismo de mulheres indígenas apinayé: da escola ao ensino superior. 2020. 100 f. Monografia (Graduação) Fundação Universidade Federal do Tocantins, Curso de Pedagogia - Campus Universitário de Tocantinópolis TO.
Resumo: O objetivo deste estudo que investigou práticas de resistência e protagonismo de mulheres indígenas Apinayé (Macro-Jê) foi verificar como as mulheres indígenas Apinayé expressam poder e resistência no processo de escolarização e no ensino superior. Para tanto, foi necessário caracterizar a condição social e política da mulher indígena Apinayé; identificar os embates sociais vivenciados por essas mulheres nas relações com a sociedade não indígena na luta pela garantia de direitos; e identificar os principais desafios vivenciados no processo de escolarização e no ensino superior. Metodologicamente, caracteriza-se como um Estudo de Caso do Tipo Etnográfico, cuja abordagem é qualitativa, realizado com quatro mulheres indígenas Apinayé das aldeias Aldeinha, Botica e Cipozal, localizadas na Terra Indígena Apinayé, no Norte do estado do Tocantins, com as quais estabelecemos um diálogo. Utilizouse como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada e o questionário. O estudo apresenta como base teórica crítica de reflexão a perspectiva Decolonial e faz aproximações com o Feminismo Decolonial. Os resultados do estudo evidenciam que muitas coisas mudaram a partir da aceitação das vozes das mulheres Apinayé nas aldeias. Elas estão cada vez mais cientes de sua força e representação e têm ocupado um lugar de destaque nas decisões que dizem respeito à melhoria da qualidade de vida de seu povo. Os principais desafios vivenciados no processo de escolarização e no ensino superior foram o deslocamento para as cidades, as fronteiras linguísticas, o preconceito e a discriminação da sociedade não indígena e as dificuldades para associar os estudos com as atribuições de uma mulher indígena.
Abstract: The objective of this study, which investigated the resistance and protagonism practices of Apinayé indigenous women (Macro-Jê), was to verify how Apinayé indigenous women express power and resistance in the schooling process and in higher education. Therefore, it was necessary to characterize the social and political condition of Apinayé indigenous women; to identify the social struggles experienced by these women in their relations with non-indigenous society in the struggle to guarantee rights; and to identify the main challenges experienced in the schooling process and in higher education. Methodologically, it is characterized as a Case Study of the Ethnographic Type, whose approach is qualitative, carried out with four Apinayé indigenous women from the villages Aldeinha, Botica and Cipozal, located in the Apinayé Indigenous Land, in the northern state of Tocantins. Semi-structured interviews and the questionnaire were used as data collection instruments. The study presents the Decolonial perspective as a critical theoretical basis for reflection and makes approximations with Decolonial Feminism. The results of the study show that many things have changed since the acceptance of Apinayé women's voices in the villages. They are increasingly aware of their strength and representation and have occupied a prominent place in decisions regarding the improvement of the quality of life of their people. The main challenges experienced in the schooling process and in higher education were displacement to cities, linguistic boundaries, prejudice and discrimination from non-indigenous society and difficulties in associating studies with the duties of an indigenous woman.
URI: http://hdl.handle.net/11612/2253
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