Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/2213
Authors: Flores, Jonas Leandro
metadata.dc.contributor.advisor: Benini, Édi Augusto
Title: Economia solidária no Tocantins: desenvolvimento versus vulnerabilidade
Keywords: Economia Solidária; Desemprego; Empreendimentos econômicos solidários; Desenvolvimento regional; Tocantins; Solidary Economy; Unemployment; Solidary economic enterprises; Regional development; Tocantins
Issue Date: 1-Sep-2020
Publisher: UFT
metadata.dc.publisher.program: Mestrado Demandas Populares e Dinâmicas Regionais
Citation: FLORES, Jonas Leandro. Economia solidária no Tocantins: desenvolvimento versus vulnerabilidade. 2020. 126f. Dissertação (Mestrado Demandas Populares e Dinâmicas Regionais) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais, Araguaína, 2020.
metadata.dc.description.resumo: O desemprego é uma das principais mazelas sociais da contemporaneidade, desafiando o mundo do trabalho, especialmente no Brasil, a incluir efetivamente a classe que vive do trabalho. A concepção hegemônica neoliberal trouxe consigo vários fatores de precarização das relações de trabalho assalariado, além de colocar em xeque a própria existência de emprego para as pessoas. Apesar disso, as dimensões e possibilidades do mundo do trabalho no Brasil, vão muito além do trabalho assalariado.Há uma outra gama de possibilidades e atividades econômicas que envolve uma outra lógica de produção e consumo. Nesse horizonte, na década de 1990, há o surgimento da economia solidária, protagonizada pelos Empreendimentos econômicos solidários (EES), mais tarde reconhecido como política pública, a partir de 2003. Em nossa metodologia, analisamos um estudo de caso de uma comunidade tradicional quilombola do Estado do Tocantins, onde se buscou implantar um conjunto amplo de variáveis estruturantes para a viabilidade efetiva do trabalho associado e autogestionário (economia solidária). Também utilizamos as duas bases de microdados disponibilizados pela Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES, órgão do Ministério do Trabalho e Emprego. Nos questionamos se a economia solidária gozaria de conteúdo e apoio político suficientes para os seus empreendimentos transitarem da inerente vulnerabilidade do seu estágio inicial para uma perspectiva de consolidar um estágio de autêntico desenvolvimento estruturante de novas relações sociais de trabalho: o trabalho associado autogestionário? Como objetivo analisamos o processo de constituição da economia solidária, a partir do percurso e do desenvolvimento dos empreendimentos econômicos solidários no Tocantins, apurando as suas vulnerabilidades e potencialidades. Os resultados mostraram que há potencialidade na economia solidária, em se constituir como uma alternativa organizacional e econômica, que permita aos empreendimentos de trabalho coletivo e horizontalmente associado sua sustentabilidade, a perspectiva emancipatória de combinar as dimensões de emancipação social, inclusão, com ideais de justiça social. Contudo, a economia solidária ainda não obtém apoio político suficiente, por parte do Estado e de sua política pública, para transitarem da situação de vulnerabilidade para um padrão de desenvolvimento ou uma estratégia de desenvolvimento endógeno, aonde os protagonistas sejam realmente aquelas pessoas que mais necessitam.
Abstract: Unemployment is one of the main social issues currently, challenging the world of work, especially in Brazil, to include effectively people who live from work. The neoliberal hegemonic conception has brought many aspects of precariousness in wage labor relations, besides nearly ending the very existence of jobs for people. Despite that, the measurements and possibilities of the world of work go beyond wage labor. There is another range of possibilities and economic activities, which involve other logic of production and consumption. Thereby, in the 90’s, emerges solidarity economy, conducted by Solidarity economic enterprises (SEE), later recognized as public politics, from 2003 on. We analyzed a case study in a traditional quilombola community of the state of Tocantins, where we tried implementing a broad set of structuring variables for the effective viability of associated and selfmanaging work (solidary economy). Their two data bases made available by National Secretariat for Solidarity Economy – NSSE, part of Labor and Employment Ministry.We wondered if the solidarity economy would have enough content and political support for its enterprises to move from the inherent vulnerability of its initial stage to a perspective of consolidating a stage of authentic structuring development of new social work relationships: Is the associated work self-managing? As aim, the constitution process of solidarity economy will be analyzed, starting from the route and development of solidarity economic enterprises in Tocantins, searching for its vulnerabilities and potentials. How the constitution process of solidarity economy was built, from the insertion of associated work in a capitalist market context, as well as its potentials and vulnerabilities; How public politics developed and behaved facing the constitution of this solidary economy. The results showed there is potential in solidary economy to be an economic alternative that allows collective and horizontally associated work ventures to be sustainable, the emancipatory perspective of combining the dimensions of social emancipation, inclusion, with ideas of social justice. Yet, solidary economy does not obtain enough political support from the Country and its public politics, to move from a state of vulnerability to a standard of development or an endogenous development strategy, which the protagonists are really those people who need it most.
URI: http://hdl.handle.net/11612/2213
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