Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/1146
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dc.contributor.advisorGhizoni, Liliam Deisy-
dc.contributor.authorMonteiro, Thaís Moura-
dc.date.accessioned2019-04-15T13:31:45Z-
dc.date.available2019-04-15T13:31:45Z-
dc.date.issued2018-09-14-
dc.identifier.citationMONTEIRO, Thaís Moura. “Nós passamos por uns maus bocados”: análise das narrativas do trabalho dos serv(i)dores públicos federais.2018. 164f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Sociedade) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade, Palmas, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/1146-
dc.description.abstractThis study presents an analysis of the employees’ narratives from a federal public institution in Palmas - TO who experienced situations of moral harassment at work, so they called. The theoretical contribution focuses on the Psychodynamics of Work, and the method is based on Mendes and Araujo (2012) and Mendes (2014), which proposes a clinical listening of the workers suffering. Twelve sessions were conducted between September and November 2017, conducted by a clinic-researcher and a trainee-researcher, with an average duration of one and a half hours each, in the federal public institution itself. There was weekly supervision for interpretation and analysis of the narratives. The instruments used were the audio recording of the narratives in the sessions, the field diary, the synthesis table and the memorial. These materials were submitted to Step II (Analysis of Work Psychodynamics) and Stage III (Analysis of the Mobilization of the Work Collective) of the technique of the Clinical Work Analysis. From the use of the clinical devices (demand analysis, transfer and interpretation) suggested by the method, it was possible to understand the reality experienced by the public servants, as the constitution of the discussion space allowed the practices of work organization and interpersonal relationships were (re) thought, thus strengthening the bonds and affections of the collective. The experiences of suffering and the working conditions of the federal public servants were prominent themes in the narratives. The group consisted of eleven workers, including seven males and four females, ranging in age from 23 to 60 years old. From the clinical listening of the work performed, it was possible to observe that the servants were strengthened in the face of the impacts promoted by the moral harassment and were mobilized subjectively to change the real of the work, through the construction of autonomy contexts. Thus, the retrieval of meaning from the work in the subjects' lives was visualized in this clinic. Servers acknowledged the advances they made in communication between the peers at headquarters, legitimizing the importance of creating another public space for discussion as soon as this clinical hearing ended. Regarding the challenges, they pointed out that they still need to improve the work environment and the relationship with the employees who work in the interior, as they said that it was a pity that they were not able to participate in this clinical hearing due to logistics. It was possible to conclude that the organization of work in the public administration should consider workers beyond those who follow the rules, perform the functions successfully, among others, but above all a subject who has voice, wishes, affection and creativity.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNarrativas; Trabalho; Servidor Público; Mobilização Subjetiva; Psicodinâmica do Trabalho; Narratives; Job; Public server; Subjective Mobilization; Psychodynamics of Workpt_BR
dc.title“Nós passamos por uns maus bocados”: análise das narrativas do trabalho dos serv(i)dores públicos federaispt_BR
dc.description.resumoEste estudo apresenta uma análise das narrativas dos servidores de uma instituição pública federal de Palmas – TO que vivenciaram situações de assédio moral no trabalho, assim denominado por eles. O aporte teórico centra-se na Psicodinâmica do Trabalho, sendo que o método é embasado em Mendes e Araujo (2012) e Mendes (2014), o qual propõe a escuta clínica do sofrimento dos trabalhadores. Foram realizadas doze sessões, entre setembro e novembro de 2017, conduzidas por uma clínica-pesquisadora e uma estagiária-pesquisadora, com duração média de uma hora e meia cada, na própria instituição pública federal. Houve supervisão semanal para interpretação e análise das narrativas. Os instrumentos utilizados foram a gravação em áudio das narrativas nas sessões, o diário de campo, o quadro síntese e o memorial. Estes materiais foram submetidos à Etapa II (Análise da Psicodinâmica do Trabalho) e à Etapa III (Análise da Mobilização do Coletivo de Trabalho) da técnica da Análise Clínica do Trabalho. A partir do uso dos dispositivos clínicos (análise da demanda, transferência e interpretação) sugeridos pelo método, foi possível compreender a realidade vivenciada pelos servidores públicos, à medida que a constituição do espaço de discussão permitiu que as práticas da organização do trabalho e dos relacionamentos interpessoais fossem (re)pensadas, fortalecendo, assim, os vínculos e os afetos do coletivo. As vivências de sofrimento e as condições de trabalho dos servidores públicos federais foram temas destaques nas narrativas. O grupo foi composto por onze trabalhadores, dentre eles sete do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com idade variando entre 23 e 60 anos. A partir da escuta clínica do trabalho realizada, foi possível observar que os servidores se fortaleceram diante dos impactos promovidos pelo assédio moral e mobilizaram-se subjetivamente para mudar o real do trabalho, por meio da construção de contextos de autonomia. Dessa forma, o resgate de sentido do trabalho na vida dos sujeitos foi visualizado nesta clínica. Os servidores reconheceram os avanços que tiveram na comunicação entre os pares da sede, legitimando a importância de constituir outro espaço público de discussão assim que esta escuta clínica fosse encerrada. Sobre os desafios, pontuaram que ainda precisam melhorar o ambiente de trabalho e o relacionamento com os servidores que trabalham no interior, pois narraram ter sido uma pena eles não poderem participar desta escuta clínica, por questões de logística. Foi possível concluir que a organização do trabalho na administração pública deve considerar os trabalhadores para além daqueles que cumprem as regras, executam as funções com êxito, entre outros, mas, sobretudo, um sujeito que tem voz, desejos, afetos e criatividade.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Comunicação e Sociedade

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