Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/906
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorVillela, Wilza Vieira-
dc.contributor.authorGusman, Christine Ranier-
dc.date.accessioned2018-04-20T12:59:59Z-
dc.date.available2018-04-20T12:59:59Z-
dc.date.issued2017-11-17-
dc.identifier.citationGUSMAN, Christine Ranier. Parteiras indígenas e os objetos do partejar: apropriação, usos, sentidos e significados. 2017.83f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, São Paulo, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/906-
dc.description.abstractThis thesis is the result of a study that sought to analyze the strategies of the Working with Traditional Midwives Program and its repercussions on a group of Krahô women. Midwife kit delivery is an icon of the program, a presumption that a new practice aligned with hegemonic knowledge will begin there after. Thus, the study sought to analyze how Krahô women view their participation in the program and take ownership of and resignify midwife kit objects in the home birth context. The thesis is structured in four papers, each representing different moments of the study. The first two occurred prior to fieldwork and result from issues raised during the development stage of the midwifery program and throughout the process of approval by ethics committees.The last two stem from fieldwork and were mainly supported by anthropology and the ethnographic method. The procedures for the ethical approval of the study were tortuous and overly bureaucratic. Experience has indicated that ethical or unethical stances can be experienced in the singular and subjective processes, regardless of what may be recorded in forms. Results point to a mismatch between the discourse and the practice of recognizing traditional knowledge and a clear ethnocentric bias of the program when offering tools outside the rationale of women care and assuming an impact on health indicators from the acquisition of hegemonic knowledge. The objects were appropriated and resignified in the daily life of villages, but they failed to find a clear place in the context of home birth. Symbolic violence traits emerged and the categorization of Krahô women as "midwives" brought impacts and losses in the social relationship of some women. We suggest reviving the intercultural realm in the formulation and implementation of public policies directed to this public as a profitable pathway, under penalty of engendering an alienated and alienating cycle, wasting resources and delaying important discussions such as the strengthening of the health care network around indigenous women.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsLivrept_BR
dc.subjectSaúde de Populações Indígenaspt_BR
dc.subjectParteira leigapt_BR
dc.subjectParto domiciliarpt_BR
dc.subjectSaúde da mulherpt_BR
dc.subjectPolítica de saúdept_BR
dc.subjectHealth of Indigenous Peoplespt_BR
dc.subjectMidwives Practicalpt_BR
dc.subjectHome Childbirthpt_BR
dc.subjectWomen´s Healthpt_BR
dc.subjectHealth Policypt_BR
dc.titleParteiras indígenas e os objetos do partejar: apropriação, usos, sentidos e significadospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coRodrigues, Douglas Antonio-
dc.description.resumoEsta tese é o resultado de um estudo que pretendeu colocar em análise as estratégias do Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais e suas repercussões para um grupo de mulheres Krahô. A entrega do kit da parteira é um ícone do programa, uma presunção de que uma nova prática alinhada ao saber hegemônico terá início a partir de então. Nesse sentido, o estudo buscou analisar como as mulheres Krahô compreendem sua participação no programa e se apropriam e ressignificam os objetos do kit da parteira no contexto do parto domiciliar. A tese está estruturada em formato de quatro artigos, cada qual representando momentos distintos do estudo. Os dois primeiros são anteriores ao trabalho de campo e frutos de questionamentos vivenciados tanto na etapa de desenvolvimento do programa de parteiras quanto no percurso para aprovação nos comitês de ética. Os dois últimos são provenientes do trabalho de campo e contaram com a antropologia e o método etnográfico como suportes principais. Os trâmites para aprovação ética do estudo mostraram-se tortuosos e excessivamente burocráticos, a experiência indicou que é nos processos singulares e subjetivos que as posturas éticas ou não éticas podem ser experimentadas, a despeito do que possa estar registrado em formulários. Os resultados apontam um descompasso entre o discurso e a prática de valorização do saber tradicional e um nítido viés etnocentrado do programa ao ofertar instrumentos fora da lógica de cuidado das mulheres e pressupor um impacto nos indicadores de saúde a partir da aquisição do saber hegemônico. Os objetos foram apropriados e ressignificados no cotidiano das aldeias, mas não encontraram um lugar claro no contexto do parto domiciliar. Traços de violência simbólica emergiram e a categorização das mulheres Krahô como “parteiras” trouxe impactos e prejuízos na relação social de algumas mulheres. Sugere-se o resgate da dimensão intercultural na formulação e execução de políticas públicas direcionadas a esse público como um caminho profícuo, sob pena de se engendrar num ciclo alienado e alienante, desperdiçando recursos e adiando discussões importantes como o fortalecimento da rede de atenção à saúde no entorno das mulheres indígenas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.campusSão Paulopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
Appears in Collections:Teses

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Christine Ranier Gusman - Tese.pdf1.32 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.