Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/11612/7877
Authors: | Nogueira, Karla Letícia de Araújo |
metadata.dc.contributor.advisor: | Iwamoto, Helga Midori |
Title: | Dinâmicas da maternidade adolescente nas regiões de saúde do Tocantins: tendências temporais e vulnerabilidades sociais (2017-2021) |
Keywords: | Gravidez na Adolescência; Políticas Públicas; Saúde Materno-Infantil; Desigualdade Social; Gênero; Raça e Etnia; Regiões de Saúde; Tocantins; eenage Pregnancy; Public Policies; Maternal and Child Health; Social Inequality; Gender; Ra spoace and Ethnicity; Health Regions |
Issue Date: | 12-Sep-2024 |
Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas - Gespol |
Citation: | NOGUEIRA, Karla Letícia de Araújo. Dinâmicas da maternidade adolescente nas regiões de saúde do Tocantins: tendências temporais e vulnerabilidades sociais (2017-2021). 2024.262f. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas, Palmas, 2024. |
metadata.dc.description.resumo: | Esta dissertação investiga as dinâmicas da maternidade adolescente no estado do Tocantins entre 2017 e 2021, com base nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). O objetivo central é analisar as desigualdades sociais, territoriais e de gênero associadas à gravidez na adolescência nas oito microregiões de saúde do estado. Utilizando uma abordagem quantitativa robusta, o estudo busca identificar tendências temporais, padrões de distribuição espacial e fatores sociodemográficos e de saúde que influenciam a maternidade adolescente. Os resultados indicam, no Estado, um declínio nas taxas de maternidade entre adolescentes de 15 a 19 anos, enquanto se observa estabilidade na faixa etária de 10 a 14 anos. A análise racial revela a predominância de mães adolescentes pardas, refletindo a demografia do estado, enquanto as mães indígenas estão sobrerrepresentadas entre as adolescentes mais jovens (10 a 14 anos), evidenciando vulnerabilidades específicas desse grupo. No que tange ao estado civil, embora a maioria das adolescentes seja solteira, destaca-se que nas regiões de Capim Dourado, Cantão e Ilha do Bananal a união consensual é mais prevalente. Além disso, evidencia-se que o casamento infantil persiste como um desafio social alarmante, apesar da legislação protetiva. Quanto à escolaridade, a maioria das adolescentes possui entre 4 e 11 anos de estudo. Observa-se que as mães adolescentes realizam menos consultas de pré-natal em comparação às mães adultas, e embora muitos casos sejam classificados como "mais que adequados", ainda persiste um número significativo de adolescentes com pré-natal inadequado. A duração da gestação e os índices de Apgar revelam nuances regionais importantes. A pesquisa conclui que a maternidade adolescente no Tocantins é um fenômeno complexo, demandando políticas públicas intersetoriais. Além da educação sexual, é essencial garantir acesso equitativo à educação formal, promover a permanência escolar e ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. O combate ao casamento infantil e à violência de gênero também é essencial para romper o ciclo de vulnerabilidade que perpetua a gravidez precoce e limita o desenvolvimento das jovens tocantinenses. |
Abstract: | This dissertation investigates the dynamics of adolescent motherhood in the state of Tocantins between 2017 and 2021, based on data from the Live Birth Information System (SINASC). The central objective is to analyze the social, territorial, and gender inequalities associated with teenage pregnancy across the state’s eight health regions. Employing a robust quantitative approach, the study seeks to identify temporal trends, spatial distribution patterns, and sociodemographic and health factors influencing adolescent motherhood. The results indicate a decline in motherhood rates among adolescents aged 15 to 19, while stability is observed in the 10 to 14 age group. Racial analysis reveals a predominance of brown-skinned adolescent mothers, reflecting the state’s demographic profile, while Indigenous mothers are overrepresented among the younger adolescents (10 to 14 years old), highlighting specific vulnerabilities within this group. Regarding marital status, although the majority of adolescent mothers are single, consensual unions are notably more prevalent in the regions of Capim Dourado, Cantão, and Ilha do Bananal. Additionally, child marriage persists as a significant social challenge, despite protective legislation. In terms of education, most adolescent mothers have between 4 and 11 years of schooling. It is also observed that adolescent mothers undergo fewer prenatal consultations compared to adult mothers, and while many cases are classified as “more than adequate,” a significant number of adolescents still experience inadequate prenatal care. Gestational duration and Apgar scores reveal important regional nuances. The research concludes that adolescent motherhood in Tocantins is a complex phenomenon requiring intersectoral public policies. Beyond sexual education, it is essential to ensure equitable access to formal education, promote school retention, and expand both access to and the quality of healthcare services. Combating child marriage and gender-based violence is also crucial for breaking the cycle of vulnerability that sustains early pregnancy and limits the development of young women in Tocantins. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/7877 |
Appears in Collections: | Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Karla Letícia de Araújo Nogueira - Dissertação.pdf | 4.86 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.