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http://hdl.handle.net/11612/7812
Authors: | Batello, Guiomar Virginia Vilela Assunção de Toledo |
metadata.dc.contributor.advisor: | Brasil, Virginia Visconde |
Title: | O conceito de letramento digital em saúde: revisão de escopo |
Keywords: | Letramento em Saúde; Informação de Saúde ao Consumidor; Saúde digital; Telemedicina; Formação de Conceito; Health Literacy; Health Information for Consumers; Digital Health; Telemedicine; Concept Formation |
Issue Date: | 3-Dec-2024 |
Publisher: | Universidade Federal de Goiás |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagen |
Citation: | BATELLO, Guiomar Virginia Vilela Assunção de Toledo. O conceito de letramento digital em saúde: revisão de escopo.2024. 90f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Goiânia, 2024. |
metadata.dc.description.resumo: | Introdução: a evolução das tecnologias de informação e comunicação e sua implementação no contexto da saúde digital torna o letramento digital em saúde (LDS) potencial facilitador para o empoderamento dos usuários. No entanto, o conceito proposto no ano 2006 para o LDS não contempla totalmente as habilidades essenciais para os usuários usufruírem dos ambientes digitais de saúde na atualidade. Informações sobre como o conceito tem sido estudado na literatura ao longo do tempo, podem delinear o perfil de evidências, identificar lacunas do conhecimento sobre o tema e possibilitar o desenvolvimento de uma agenda de investigação. Objetivo: mapear o conceito de letramento digital em saúde no contexto da saúde digital. Método: revisão de escopo estruturada de acordo com o método JBI. A pergunta de revisão foi elaborada com base na estrutura mnemônica PCC: “Quais definições conceituais de letramento digital em saúde têm sido utilizadas no contexto da saúde digital até a atualidade?”. O conceito de interesse foi o letramento digital em saúde a partir do eHealth literacy definido por Norman & Skinner pela primeira vez em 2006, o que delimitou o período de pesquisa entre 2006 a 2023. Não houve delimitação de idioma. Fontes heterogêneas e materiais variados foram consideradas. A estratégia de busca completa realizada em 22 de setembro de 2023, foi aplicada à PubMed e adaptada e aplicada às bases dados LILACS, BDENF e outras do Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); SCIELO; SCOPUS; MEDLINE via PubMed/NLM; CINAHL/EBSCO; Cochrane Library/Wiley; PsycINFO/APA; ERIC/U.S. Department of Education; PMC, Embase e Web of Science Core Collection/Clarivate via periódicos CAPES; literatura cinzenta, via Global ETD Search e Google Acadêmico; e ainda as referências dos estudos incluídos. A seleção obedeceu aos critérios de elegibilidade por meio da avaliação duplo-independente cega na seleção das publicações e extração de dados. Conflitos entre os revisores foram resolvidos por um terceiro revisor e painel online da equipe. Resultados: as buscas resultaram em 24.632 publicações, resultando 171 para leitura na integra. Nove estudos compuseram a amostra final. O processo de inclusão dos estudos foi apresentado em diagrama de fluxo de itens em conformidade com o PRISMA-ScR Checklist. Os estudos foram realizados principalmente nos continentes asiático (quatro) e europeu (quatro); o idioma de publicação foi prioritariamente o inglês (78%), seguido do alemão (11%) e do coreano (11%). A maioria dos estudos foram de base teórica. O conceito de LDS foi diversificado e adaptado ao longo dos anos pela incorporação das novas tecnologias na saúde digital. Foram inseridas novas habilidades consideradas essenciais para que as pessoas possam usufruir da saúde digital a saber: identificar, definir e comunicar um problema de saúde; trocar; validar e criar informações de saúde; registrar, proteger ou divulgar dados pessoais e lidar com críticas online. Considerações finais: a incorporação dessas habilidades não reflete avanços no conceito de LDS visto que poucos estudos se propuseram a testar empiricamente a aplicabilidade para o campo do conhecimento de LDS. Assim, é razoável questionar se todas as habilidades presentes nas definições de LDS são igualmente relevantes para todos os indivíduos, em todos os lugares. |
Abstract: | Introduction: the advancement of information and communication technologies, along with their integration into digital health, highlights digital health literacy (DHL) as a potential tool for empowering users. However, the concept of DHL, as introduced in 2006, does not adequately address the essential skills users need to effectively navigate today’s digital health environments. Examining how this concept has been explored in the literature over time can help map the evidence base, identify knowledge gaps, and support the creation of a focused research agenda. Objective: to map the concept of digital health literacy within the context of digital health. Method: a structured scoping review was conducted following the JBI method. The research question, formulated using the PCC mnemonic framework, was: "What conceptual definitions of digital health literacy have been used in the context of digital health up to the present day?" The review focused on digital health literacy, guided by the eHealth literacy framework introduced by Norman & Skinner in 2006, setting the study period from 2006 to 2023. There were no restrictions on language, and a wide range of sources and materials were included in the analysis. A comprehensive search strategy was implemented on September 22, 2023, targeting PubMed and adapted for various databases, including LILACS, BDENF, and other resources from the Regional Portal of the Virtual Health Library (BVS); SCIELO; SCOPUS; MEDLINE via PubMed/NLM; CINAHL/EBSCO; Cochrane Library/Wiley; PsycINFO/APA; ERIC/U.S. Department of Education; PMC, Embase, and Web of Science Core Collection/Clarivate through CAPES journals. Grey literature sources such as Global ETD Search and Google Scholar were also included, along with the references of selected studies. The selection process followed eligibility criteria, using a double-independent blinded review for both publication selection and data extraction. Disagreements between reviewers were resolved by a third reviewer and through consultation with an online team panel. Results: the searches identified 24,632 publications, of which 171 were selected for full-text review. Ultimately, nine studies were included in the final sample. The inclusion process was detailed using a flow diagram in line with the PRISMA-ScR Checklist. Most studies were conducted in Asia (four studies) and Europe (four studies), with English being the dominant publication language (78%), followed by German (11%) and Korean (11%). The majority of the studies were theoretical. Over time, the concept of digital health literacy (DHL) evolved and adapted to incorporate emerging technologies in digital health. New essential skills were introduced to enable individuals to engage effectively with digital health, such as identifying, defining, and communicating health problems; exchanging, validating, and creating health information; recording, protecting, or sharing personal data; and managing online criticism. Conclusions: the integration of these skills has not been accompanied by significant advancements in the concept of digital health literacy, as only a limited number of studies have empirically evaluated their applicability within the field. Therefore, it is reasonable to question whether all the skills included in DHL definitions are equally relevant to all individuals, regardless of context or location |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/7812 |
Appears in Collections: | Teses |
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