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Authors: Nunes, Lucas Leite Pires
metadata.dc.contributor.advisor: Marson, Poliana Guerino
Title: Avaliação de desfechos obstétricos de mulheres expostas ao SARS-COV-2 e de seus neonatos
Keywords: COVID-19. SARS-CoV-2. Parto. Complicações na Gravidez.Parturition. Pregnancy Complications
Issue Date: 19-Aug-2024
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citation: NUNES, Lucas Leite Pires. Avaliação de desfechos obstétricos de mulheres expostas ao SARS-COV-2 e de seus neonatos. 2024.57f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2024.
metadata.dc.description.resumo: A pandemia da COVID-19 provocou efeitos profundos nos sistemas de saúde, estruturas sociais e na economia mundial, e, embora a doença possa afetar qualquer pessoa, as mulheres grávidas são mais suscetíveis a ela, devido a alterações fisiológicas e imunológicas durante a gestação. O objetivo deste trabalho foi correlacionar o acometimento de gestantes por COVID-19 durante o parto e suas consequências obstétricas e neonatais. Trata-se de estudo observacional transversal que avalia resultados obstétricos e neonatais, a partir da positividade para COVID- 19 no momento do parto, entre 2020 e 2022, em uma maternidade pública de Palmas - Tocantins, em comparação com parturientes sem a doença no mesmo período, por meio da avaliação de banco de dados da instituição. Entre os 15.730 binômios participantes, 195 apresentavam diagnóstico materno de COVID-19. Observou-se que essas parturientes apresentaram maior tempo de internação, maior frequência de encaminhamentos à UTI e menor idade gestacional no momento do parto. Ainda, os neonatos desse grupo apresentaram maior frequência de encaminhamentos a unidades de cuidado intermediário, menor ocorrência de contato pele a pele imediato e menor frequência de aleitamento materno exclusivo durante a internação. Não houve diferença estatística nos índices Apgar no primeiro e quinto minutos entre os grupos estudados, nem no tipo e características do parto nos dois grupos. Concluiu-se que a presença de infecção pelo SARS-CoV-2 durante o parto prolongou o tempo de internação hospitalar das parturientes do grupo afetado e de seus neonatos, refletindo em aumento dos custos relacionados à saúde pública, além de indicar risco potencial de antecipação do parto e aumento da frequência de encaminhamento das puérperas à UTI e dos neonatos a unidades de cuidado intermediário, refletindo em necessidade de vigilância atenta e manejo especializado desses casos, bem como uma menor frequência de contato pele a pele e aleitamento materno exclusivo durante a internação hospitalar, limitando o vínculo materno-fetal. Ademais, na unidade foco do estudo, não se observaram diferenças no manejo obstétrico entre os grupos pesquisados.
Abstract: The COVID-19 pandemic has profoundly impacted health systems, social structures, and the global economy. Although the disease can affect anyone, pregnant women are more susceptible due to physiological and immunological changes during pregnancy. This study aimed to correlate the impact of COVID-19 on pregnant women during childbirth and its obstetric and neonatal consequences. This is a cross-sectional observational study evaluating obstetric and neonatal outcomes based on COVID-19 positivity at the time of delivery between 2020 and 2022 at a public maternity hospital in Palmas, Tocantins, compared to parturients without the disease during the same period, through the assessment of the institution's database. Among the 15,730 participating mother-infant pairs, 195 had a maternal COVID-19 diagnosis. It was observed that these parturients had longer hospitalization times, higher frequency of ICU referrals, and lower gestational age at the time of delivery. Additionally, neonates in this group had a higher frequency of intermediate care unit referrals, lower occurrence of immediate skin- to-skin contact, and lower frequency of exclusive breastfeeding during hospitalization. There was no statistical difference in Apgar scores at the first and fifth minutes between the studied groups, neither in the type and characteristics of delivery in both groups. It was concluded that the presence of SARS-CoV-2 infection during childbirth prolonged the hospitalization time of affected parturients and their neonates, reflecting increased public health-related costs. Furthermore, it indicated a potential risk of preterm delivery and an increased frequency of referrals of puerperal women to the ICU and neonates to intermediate care units, necessitating careful monitoring and specialized management of these cases, as well as a lower frequency of skin-to-skin contact and exclusive breastfeeding during hospital stay, limiting the maternal- fetal bond. Moreover, no differences were observed in obstetric management between the researched groups in the study's focus unit.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7616
Appears in Collections:Mestrado em Ciências da Saúde

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