Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/7276
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dc.contributor.advisorOLIVEIRA, Viviane Cristina-
dc.contributor.authorALMEIDA, Deuzanira da Silva Cruz de-
dc.date.accessioned2024-12-04T16:27:57Z-
dc.date.available2024-12-04T16:27:57Z-
dc.date.issued2024-12-04-
dc.identifier.citationALMEIDA, Deuzanira da Silva Cruz de. Arquivar E Reinventar A Vida: Diários E Cartas Em Carolina Maria De Jesus E Françoise Ega. 2024. 28 f. TCC (Graduação) - Curso de Letras-Língua Portuguesa e Suas Respectivas Literaturas, Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/7276-
dc.description.abstractThis work is the result of part of a research that seeks to study the ways in which individuals record and archive their lives, making them immortal, carried out through the Institutional Scientific Initiation Scholarship Program - PIBIC. There are several ways to store experiences: photographs, boxes, drawers, etc. And there are also records made in diaries and letters, called self-writing, the topic of interest in this study. For this analysis, the works will be taken as objects, Quarto de eviction: diary of a favelada dweller by Carolina Maria de Jesus and Letters to a black woman: antillean narrative by Françoise Ega. These works have in common, in addition to black women writers, the way they recorded their daily struggles: Carolina wrote diaries, Françoise, letters. Located in the documentary and bibliographic field, through a qualitative and exploratory approach, it aims to analyze the subjectivity of human behavior, referring to self-archiving. The archives, diaries and letters, made by Carolina (2007) and Françoise (2021), went beyond the boundaries of literature, they are much more than a record of everyday life, they are criticisms and denunciations of a society that treats people with disregard and cruelty. a good portion of humanity: Carolina, exposed the harsh reality, of herself and of the people who live on the margins of society, the favela residents; Françoise, showed with the authority of a sister of color, the racism and exploitation suffered by poor and black women in the 20th century. These records made these women visible, managing to insert themselves into a literate logic, often responsible for symbolic exclusions, mainly, by authors, women and black. “Archiving and reinventing life” highlights how the taste for reading, writing and especially recording everyday experiences can give new meaning to an individual’s daily struggles, leading them to reinvent themselves and escape from a situation of anonymity and invisibility.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Tocantinspt_BR
dc.rightsAcesso Livrept_BR
dc.subjectCarolina Maria de Jesuspt_BR
dc.subjectFrançoise Egapt_BR
dc.subjectArquivamento da vidapt_BR
dc.subjectDiáriospt_BR
dc.subjectCartaspt_BR
dc.subjectCarolina Maria de Jesuspt_BR
dc.subjectFrancoise Egapt_BR
dc.subjectArchiving of lifept_BR
dc.subjectDailypt_BR
dc.subjectCardspt_BR
dc.titleArquivar E Reinventar A Vida: Diários E Cartas Em Carolina Maria De Jesus E Françoise Egapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho é fruto de parte de uma pesquisa que busca estudar as formas como os indivíduos registram e arquivam suas vidas, tornando-as imortais, realizada por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica - PIBIC. Há diversas formas de guardar as experiências: fotografias, caixas, gavetas, etc. E há também os registros feitos em diários e cartas, chamados de escritas de si, tema de interesse desse estudo. Para essa análise será tomado como objeto as obras, Quarto de despejo: diário de uma favelada de Carolina Maria de Jesus e Cartas a uma negra: narrativa antilhana de Françoise Ega. Essas obras têm em comum, além das escritoras negras, a forma como elas registraram suas lutas diárias: Carolina escreveu diários, Françoise, cartas. Situada no campo documental e bibliográfica, por meio de uma abordagem qualitativa e de natureza exploratória, visa analisar a subjetividade do comportamento humano, referente aos arquivamentos de si. Os arquivamentos, diários e cartas, feitos por Carolina (2007) e Françoise (2021), ultrapassaram a fronteira da literatura, são bem mais do que o registro de um cotidiano, são críticas e denúncias à uma sociedade que trata com descaso e crueldade uma boa parcela da humanidade: Carolina, expôs a dura realidade, dela e das pessoas que vivem à margem da sociedade, os favelados; Françoise, mostrou com a autoridade de irmã de cor, o racismo e a exploração sofrida pelas mulheres pobres e negras do século 20. Esses registros tornaram essas mulheres visíveis, conseguindo se inserir numa lógica letrada, muitas vezes, responsável pelas exclusões simbólicas, principalmente, de autoras, mulheres e negras. “Arquivar e reinventar a vida” evidencia como o gosto pela leitura, pela escrita e principalmente, pelo registro das experiências cotidianas, podem ressignificar as lutas diárias de um indivíduo, levando-o a reinventar-se e sair de uma situação de anonimato e invisibilidade.pt_BR
dc.publisher.campusPorto Nacionalpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESApt_BR
dc.publisher.cursoCURSO::PORTO NACIONAL::PRESENCIAL::LICENCIATURA::LETRAS ‒ LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURASpt_BR
dc.publisher.localPorto Nacionalpt_BR
dc.publisher.levelGraduaçãopt_BR
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