Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/686
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorVaz, Alcides Costa-
dc.contributor.authorSilva, Rodolfo Ilário da-
dc.date.accessioned2017-12-20T14:19:37Z-
dc.date.available2017-12-20T14:19:37Z-
dc.date.issued2017-12-07-
dc.identifier.citationSILVA, Rodolfo Ilário da. Povos indígenas em isolamento voluntário na Amazônia brasileira: o sexto século de genocídios e diásporas indígenas.2017.355f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) – Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/686-
dc.description.abstractAccording to the United Nations and the Organization of American States there are approximately 200 indigenous groups living in isolation or recent contact (PIIRC) in South America. In Brazil, the government recognizes 103 groups in isolation and 18 groups in recent contact. From a macro-historical perspective, the main objective is to identify how the contemporary situation of these peoples is related to the political, territorial and economic expansion dynamics of the colonization and internal colonialism processes in Brazil. Our hypothesis is that this situation can be described as the sixth century of indigenous genocides and diasporas, due to the continuity of practices of violence, territorial usurpations and violations of the rights of indigenous peoples, besides the processes of systematic run away imposed to the groups that refuse to maintain relations with the surrounding society. Both processes of genocide and diaspora began with colonization, were succeeded by internal colonialism, and they currently persist through the appropriation of Amazonian resources and territories to be incorporated into the national and global markets. Therefore, this chronological dimension does not represent an absolute and linear process, but dynamics with varying intensities over time, shifts of the historical agents involved, but which have not been abolished. It is also not a way to promote a historical victimization of indigenous peoples, since diasporas and voluntary isolation are indigenous strategies of resistance and pursuit for self-determination.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade de Brasíliapt_BR
dc.rightsLivrept_BR
dc.subjectAmazôniapt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectIsolamento Voluntáriopt_BR
dc.subjectAmazonpt_BR
dc.subjectIndigenous Peoplespt_BR
dc.subjectVoluntary Isolationpt_BR
dc.titlePovos indígenas em isolamento voluntário na Amazônia brasileira: o sexto século de genocídios e diásporas indígenaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa é dedicada ao estudo macro-histórico sobre os povos indígenas em isolamento e recente contato (PIIRC) presentes na Amazônia brasileira. Segundo a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos, existem aproximadamente 200 grupos indígenas vivendo em situações de isolamento na América do Sul. No Brasil, o Estado reconhece a existência de 103 grupos em isolamento e 18 grupos de recente contato, praticamente todos localizados na região amazônica. O objetivo geral da pesquisa é compreender como a situação contemporânea destes povos está relacionada com as dinâmicas de expansão política, territorial e econômica dos processos de colonização e de colonialismo interno no país. A hipótese trabalhada é a de que esta situação pode ser descrita como o sexto século de genocídios e de diásporas indígenas, verificada a continuidade das práticas de violências, usurpações territoriais e violações de direitos dos povos indígenas, bem como os processos de fuga sistemática a que estão submetidos os grupos que se recusam a manter relações com a sociedade envolvente. Ambos os processos, de genocídios e diásporas, se iniciaram com a colonização, prosseguiram através do colonialismo interno, e seguem em curso atualmente por meio da apropriação dos recursos e dos territórios amazônicos para serem incorporados aos mercados nacional/global. Logo, a dimensão cronológica desta caracterização não pretende representar um processo absoluto e linear, mas dinâmicas que passaram por momentos de maior e de menor intensidade, com mudanças dos agentes históricos envolvidos, mas que, até esta segunda década do século XXI, ainda não foram abolidas. Tampouco se trata de promover uma perspectiva de vitimização histórica dos povos indígenas, visto que as diásporas e o isolamento voluntário são estratégias indígenas de resistência e de busca pela autodeterminação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionaispt_BR
dc.publisher.campusBrasíliapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICA INTERNACIONAL::RELACOES INTERNACIONAIS, BILATERAIS E MULTILATERAISpt_BR
Appears in Collections:Teses

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Rodolfo Ilário da Silva - Tese.pdf4.7 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.