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dc.contributor.advisorHohlfeldt, Antonio Carlos-
dc.contributor.authorBodnar, Roseli-
dc.date.accessioned2017-09-19T11:50:51Z-
dc.date.available2017-09-19T11:50:51Z-
dc.date.issued2017-03-30-
dc.identifier.citationBODNAR, Roseli. Entremez: jogos de espelho em um labirinto sem fim - A dramaturgia de Ariano Suassuna, Francisco Pereira da Silva e Hermilo Borba Filho.2017.367f. Tese (Doutorado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Alegre, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/515-
dc.description.abstractCette étude a pour objet le genre intermède (entremez) dans des pièces de trois auteurs du Nord-Est du Brésil représentatives du théâtre moderne brésilienne au XXe siècle. Ce genre comique s'inspire des fêtes de la Cour, il se sert de la musique, de la danse et de la pantomime. Son thème principal est le divertissement et la représentation de situations de tous les jours, en critiquant les moeurs, car c'est par le rire que le dramaturge amène la réflexion. Les pièces sur lesquelles nous nous pencherons sont: O homem da vaca e o poder da fortuna (1958) d'Ariano Suassuna; Lazzaro (1948) de Francisco Pereira da Silva et Sobrados e mocambos (1972) d'Hermilo Borba Filho. Je me propose d'étudier la convergence entre le populaire et les pièces médiévales qui portent dans leur sillage une mosaïque de marques ibériques médiévales, empreinte des couleurs locales du Nord-Est. Le médiévalisme se manifeste par deux voies: d'une part, par les modèles formels puisés dans la proximité du théâtre catholique médiéval ibérique et, d'autre part, par l'insertion de la dramaturgie profane flirtant avec des éléments de la farce et de la comédie. Le populaire se révèle dans la présence de personnages populaires, dans l'usage de dictons et de proverbes dans la langue parlée et dans des thèmes d'événements contemporains, et surtout dans sa relation étroite avec le « cordel ». Les trois auteurs du Nord-Est puisent dans la culture populaire de la région (des ballades populaires et des festivals folkloriques), qui provient elle-même de la production culturelle populaire du Moyen Age. Les ballades et les fêtes populaires et leurs sources thématiques respectives deviennent ainsi la toile de fond des pièces étudiées.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsAcesso livre!pt_BR
dc.subjectEntremezpt_BR
dc.subjectTeatro popular e medievalpt_BR
dc.subjectTeatro moderno nordestinopt_BR
dc.subjectIntermèdept_BR
dc.subjectThéâtre populaire et médiévalpt_BR
dc.subjectThéâtre moderne du Nord-Est du Brésilpt_BR
dc.titleEntremez: jogos de espelho em um labirinto sem fim - A dramaturgia de Ariano Suassuna, Francisco Pereira da Silva e Hermilo Borba Filhopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa tem como objeto estudar o gênero entremez em peças de três autores nordestinos, representativos do teatro moderno brasileiro do século XX. Esse gênero cômico é ligado à festa da corte, marcado pelo uso da música, dança e pantomima. Tem como mote principal o entretenimento e a representação de situações cotidianas, com crítica de costumes, pois por meio do riso o dramaturgo traz reflexão. As peças escolhidas para estudo são: O homem da vaca e o poder da fortuna (1958), de Ariano Suassuna; Lazzaro (1948), de Francisco Pereira da Silva; Sobrados e mocambos (1972), de Hermilo Borba Filho. Minha proposta é estudar as confluências do popular e do medieval nas peças que trazem no seu bojo uma miscelânea de marcas medievais ibéricas com as cores locais nordestinas. A medievalidade está presente em uma via de mão dupla, ou seja, pelos modelos formais adotados em razão da aproximação com o teatro católico medieval ibérico e pela inserção da dramaturgia profana ao flertar com elementos da farsa e da comédia. O popular fica evidenciado na presença de personagens populares, no uso de ditados e de provérbios, na linguagem oral e em temas de acontecimentos contemporâneos, sobretudo por sua relação imbricada com o cordel. Os três autores nordestinos têm como fonte a cultura popular do Nordeste (romanceiro popular e festas populares), e esta tem origem na produção cultural da Idade Média. Assim, o romanceiro popular, as festas populares e suas respectivas fontes temáticas tornam-se pano de fundo das peças estudadas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.campusPorto Alegrept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
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