Trançados do siknõ:

BEZERRA, Elizângela Ribeiro Corado

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/5099

Authors:	BEZERRA, Elizângela Ribeiro Corado
metadata.dc.contributor.advisor:	MELO, Elisangela Aparecida Pereira de
Title:	Trançados do siknõ:
Keywords:	Etnomatemática,;Cultura indígena,;Confecção do cofó-Siknõ,;Ethnomathematics,;Indigenous culture,;Preparation of the cofó-Siknõ.
Issue Date:	14-Mar-2023
Publisher:	Universidade Federal do Tocantins
Citation:	BEZERRA, Elizângela Ribeiro Corado. TRANÇADOS DO SIKNÕ:: uma investigação etnomatemática com os indígenas xerente. 2016. 43 f. TCC (Graduação) - Curso de Matemática, Universidade Federal do Tocantins, Araguaína, 2016.
metadata.dc.description.resumo:	A presente pesquisa teve como objetivo apresentar as práticas socioculturais do entrelaçamento das palhinhas (folíolos) do “olho” (broto) palmeira do buritizeiro durante o processo de confecção do cofó – siknõ na perspectiva dos estudos e aprendizagens das matemáticas. A investigação fundamentou-se na abordagem qualitativa etnográfica, sendo realizada com as anciãs da aldeia Nrõzawi-Porteira do povo Xerente localizada no município de Tocantínia estado do Tocantins, tendo como questão de investigação: Em que termos didáticos e pedagógicos os entrelaçamentos das palhinhas (folíolos) do “olho” (broto) da palmeira do buritizeiro que formam o cofó-siknõ Xerente propiciam temática de estudos e aprendizagens das matemáticas? Foi assumido o campo das teorias da Etnomatemática, propostas por D‟Ambrosio de modo a propiciar discussões e reflexões advindas do contexto investigado e da confecção de um artefato cultural deste povo, que foi o Siknõ. Da confecção do Siknõ observou-se que este artefato desempenha diversos papéis sociais, culturais e de utilidade para os indígenas. Nesse sentido, intencionou-se analisar as matemáticas presentes neste artefato que Da dimensão educativa sugerida pela Etnomatemática, temos no sentido de pensarmos ações de aprendizagens matemáticas para as escolas indígenas e não indígenas, uma possibilidade seria a exploração dos conceitos geométricos evidenciados desde a confecção e finalização do siknõ que foram as simetrias, as perpendicularidade, o elíptico presente no formato do siknõ, o desenho oblíquo que é ostentado quando as palhinhas (folíolos) do buritizeiro entrecruzam em forma uma cruz, e por fim a formação de retângulos sucessivos. Diante disso concluímos que o pensar e o fazer matemático das anciãs Xerente reorganizou um novo conhecimento que pode promover mudanças ao sentido geométrico a partir das observações dos traçados do siknõ evidenciado nesses traçados as distintas formas geométricas presente na natureza, em especial, nos animais silvestres, bem como do seu ambiente de sua convivência transferindo. Assim, as mãos habilidosas das anciãs transferem para o siknõ essas formas geométrica que era antes só observada na natureza e que se tornam, então, objetos de investigação param e no ensino e a aprendizagem da matemática escolar, nas escolas indígenas e não indígenas.
Abstract:	The present research had as objective to present the sociocultural practices of the interweaving of the straw (leaflets) of the "eye" (bud) palm of the buritizeiro during the process of confection of the cofó - siknõ in the perspective of the studies and learning of the mathematics. The research was based on the qualitative ethnographic approach, and was carried out with the elderly women from the Nrõzawi-Porteira village of the Xerente people, located in the Tocantins state of Tocantins, with the research question: In what didactic and pedagogical terms were the interlacings of the straw ) Of the "eye" (bud) of the buritizeiro palm tree that form the cofó-siknõ Xerente provide the theme of studies and learning of mathematics? The field of Ethnomathematical theories was proposed, proposed by D'Ambrosio in order to provide discussions and reflections arising from the context investigated and the making of a cultural artifact of this people, which was the Sikno. From the Sikno's work it was observed that this artifact plays several social, cultural and useful roles for the natives. In this sense, it was intended to analyze the mathematics present in this artifact. From the educational dimension suggested by Ethnomathematics, in order to think about mathematical learning actions for indigenous and non-indigenous schools, one possibility would be the exploration of the geometric concepts evidenced from the preparation and Finalization of the Sikh, which were the symmetries, the perpendicularity, the elliptic present in the format of the Sikhno, the oblique drawing that is sported when the strawberry (leaflets) of the buritizeiro intersect in the form of a cross, and finally the formation of successive rectangles. In the light of this, we conclude that the thinking and the mathematical making of the ancients Xerente reorganized a new knowledge that can promote changes to the geometrical sense from the observations of the sketches of the siege evidenced in these tracings the distinct geometric forms present in nature, especially in the wild animals, As well as their environment of transferring coexistence. Thus, the skilled hands of the elderly transfer to the Sikhs those geometric forms which were previously only observed in nature and which then become objects of investigation in the teaching and learning of school mathematics in indigenous and non-indigenous schools.
URI:	http://hdl.handle.net/11612/5099
Appears in Collections:	Matemática

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