Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/409
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dc.contributor.advisorSantos, Roberto Souza-
dc.contributor.authorSouza, Lucinéia Medrado de-
dc.date.accessioned2017-06-19T19:12:58Z-
dc.date.available2017-06-19T19:12:58Z-
dc.date.issued2017-03-15-
dc.identifier.citationSOUZA, Lucinéia Medrado de. A histórica caminhada do assentamento Padre Josimo I e II na luta pela terra em Cristalandia-TO. 2017. 84f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Porto Nacional, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/409-
dc.description.abstractHow were political and territorial actions organized in the trajectory of the formation and occupation process of the Padre Josimo I and II settlement in the state of Tocantins in the period from 2003 to 2016? This is the starting point of this work. From there we must understand what agrarian reform is and why this policy must take effect. What is the role of the Movement of Landless Rural Workers and what influence does this movement have in this process. Agrarian reform emerges as a policy to 'solve' the question of land ownership, making the division of private and public lands unproductive. Being a slow process that runs counter to elite interests, agrarian reform is still a utopia for many families who do not own the land. In 1984, the landless rural workers' movement was formalized in order to fight for land and for agrarian reform. The movement gradually gained force throughout the national territory. It is a movement open to all who struggle for agrarian reform. It has a collective organization through the fronts of struggle. It had strong influence of the CPT and counts on allies like political parties, unions, religious institutions and other movements. In Tocantins, this movement acted more intensely in the northern region known as Bico do Papagaio, where there were many conflicts with the land issue. Father Josimo was a defender of the struggle for the land and fought with the families of the Papagaio Beak who sought dignity through the possession of the land to live and produce food. He was killed by gunmen hired by grileiros in the area. His struggle and courage have served as an example to many others who are still struggling for this achievement. The fighting movement exists throughout the state of Tocantins and, motivated by the MST, many families come together in this process. First they identify the unproductive farms in the region, the landless families who believe in movement and struggle and begin to tread a long path. They settle in the camp, with the poor conditions of life, but much will and spirit. The MST does all part of animation and encouragement through meetings, lectures, experiences, political formation. Pressures INCRA for the expropriation of the farm and the division of lots for the settlement of the families. The fighting period in the camp is intensified by the desire to own the land. So it was with the families who are part of the settlement of Father Josimo I and II in Cristalândia - TO that received the name of the Father who is a symbol of the struggle for the land. Thus, this work seeks to understand, through interviews conducted to 40 families, the MST's performance in the organization of the camp and in the settlement Padre Josimo I and II.pt_BR
dc.formatapplication/pdfen_US
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Tocantinspt_BR
dc.rightsOpen Accessen_US
dc.subjectMovimentos Sociaispt_BR
dc.subjectAssentamentopt_BR
dc.subjectConflitos sociaispt_BR
dc.subjectTerrapt_BR
dc.subjectSocial Movementspt_BR
dc.subjectSettlementpt_BR
dc.subjectSocial conflictspt_BR
dc.subjectEarthpt_BR
dc.titleA histórica caminhada do assentamento Padre Josimo I e II na luta pela terra em Cristalandia-TOpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.resumoComo foram organizadas as ações políticas e territoriais na trajetória do processo de formação e ocupação do assentamento Padre Josimo I e II no estado do Tocantins no período de 2003 a 2016? Este é o ponto de partida deste trabalho. A partir daí é preciso entender o que é reforma agrária e porque é preciso que esta política se efetive. Qual o papel do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e que influência este movimento tem neste processo. A reforma agrária surge como uma política para ‘resolver’ a questão da posse da terra, fazendo a divisão das terras particulares e públicas improdutivas. Sendo um processo lento que contraria os interesses das elites, a reforma agrária ainda é utopia para muitas famílias que não possuem a terra. Em 1984 formaliza-se o movimento dos trabalhadores rurais sem terra com o objetivo de lutar pela terra e pela reforma agrária. O movimento pouco a pouco ganhou força em todo território nacional. É um movimento aberto a todos que lutam pela reforma agrária. Possui uma organização coletiva através das frentes de luta. Teve forte influência da CPT e conta com aliados como partidos políticos, sindicatos, instituições religiosas e outros movimentos. No Tocantins este movimento atuou com mais intensidade na região norte, região conhecida como Bico do Papagaio, onde havia muitos conflitos com a questão da terra. Padre Josimo foi um defensor da luta pela terra e lutou junto às famílias do Bico do Papagaio que buscavam dignidade através da posse da terra para morar e produzir o alimento. Foi morto por pistoleiros contratados por grileiros da região. Sua luta e coragem serviram de exemplo a muitos outros que ainda lutam por esta conquista. O movimento de luta existe em todo o estado do Tocantins e, motivados pelo MST muitas famílias se juntam neste processo. Primeiro identificam as fazendas improdutivas da região, as famílias sem terra que acreditam no movimento e na luta e começam a trilhar um caminho longo. Instalam-se no acampamento, com as condições de vida precárias, mas muita vontade e ânimo. O MST faz toda parte de animação e incentivo através de reuniões, palestras, vivências, formação política. Pressionam o INCRA para a desapropriação da fazenda e a divisão de lotes para o assentamento das famílias. O período de luta no acampamento é intensificado pelo desejo de possuir a terra. Assim foi com as famílias que fazem parte hoje do assentamento Padre Josimo I e II em Cristalândia – TO que recebeu o nome do Padre que é símbolo da luta pela terra. Assim, este trabalho busca entender, através da realização de entrevistas a 40 famílias, a atuação do MST na organização do acampamento e no assentamento Padre Josimo I e II.pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia - PPGGpt_BR
dc.publisher.campusPorto Nacionalpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Geografia

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