Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/3766
Authors: Arndt, Eva Lopes da Cruz
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Carolina Machado Rocha Busch Pereira
Title: Alfabetização cartografica e metodologias ativas no contexto do ensino remoto
Keywords: Ensino Remoto; Ensino Remoto Emergencial; Metodologias Ativas; Alfabetização Cartográfica; Remote Teaching; Emergency Remote Teaching; Active Methodologies; Cartographic Literacy
Issue Date: 9-Mar-2022
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
Citation: ARNDT, Eva Lopes da Cruz. Alfabetização cartografica e metodologias ativas no contexto do ensino remoto. 2022. 144f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Porto Nacional, 2022.
metadata.dc.description.resumo: Para pensar sobre qualquer processo educativo na contemporaneidade brasileira é necessário ponderar sobre a adoção de medidas emergenciais demandadas pela pandemia de Sars-CoV2 e o distanciamento social aplicados no Brasil. Houveram mudanças preocupantes e todo o desenvolvimento do país está sendo afetado e, na educação, a forma de funcionamento que as escolas assumiram foi a oferta de ensino na modalidade remota. Considerando como foi estabelecida a maioria das continuidades escolares no país através do Ensino Remoto Emergencial é essencial pensar o desenvolvimento de temas que exigem atenção nos anos iniciais do Ensino Fundamental, permitindo um desenvolvimento gradual e sequencial para ser efetivo ao longo da vida estudantil do discente. Este trabalho buscou identificar se a alfabetização cartográfica está sendo desenvolvida pelos professores nos anos iniciais do ensino fundamental nas aulas de educação geográfica no contexto do ensino remoto no Estado do Tocantins durante o ano de 2021. O caminho de pesquisa foi iniciado pela exploração de livros, artigos científicos, e outros documentos indiretos e, também, a análise qualitativa e quantitativa de documentação direta elaborados a partir da aplicação de questionários ao grupo populacional estudado. A partir das discussões teóricas e das análises das falas dos professores participantes desta pesquisa, pôde-se considerar que a adoção do Ensino Remoto Emergencial (ERE) deve ser compreendida em sua transitoriedade, ou seja, deve ser contextualizado na sua relação com o caráter temporário da crise pandêmica. Assim, o ERE exigiu esforço dos profissionais em adotar ferramentas que, muitas vezes, não faziam parte do seu cotidiano laboral e, a partir de suas práticas, os recursos e as experiências dos professores revelam tanto as potencialidades do uso de ferramentas digitais, como também os obstáculos para o desenvolvimento educacional. Durante a prática do ERE, segundo os dados coletados, não houve a efetiva atuação por parte de alguns professores que em sala presencial trabalhavam a cartografia, mas com o ensino remoto deixaram de trabalhar seus conceitos. Isso pode mostrar a barreira existente na adoção das tecnologias para explorar um tema que, muitas vezes, está condicionado pelos docentes à prática em sala de aula, com mapas, cartas, ferramentas de medição, desenho, entre outros. As Metodologias Ativas poderiam contornar algumas dificuldades enfrentadas nesse contexto pandêmico, porém demandam prática tanto do professor em conduzir a experiência, quanto dos discentes que necessitam de estrutura material para consolidar seu desenvolvimento educacional proposto nestas metodologias. Porém, o que se observou é que muitas das estratégias que os professores adotaram foram baseadas em aulas expositivas, o que remonta à possibilidade de que o planejamento foi sistematicamente transferido do modelo presencial tradicional para o modelo remoto. Não houve, assim, uma reflexão sobre as formas de transição de um modelo para outro no ato de planejar as aulas.
Abstract: To think about any educational process in contemporary Brazil, it is necessary to consider the adoption of emergency measures demanded by the Sars-CoV2 pandemic and the social distancing applied in Brazil. There have been worrying changes and the entire development of the country is being affected and, in education, the functioning mode that the schools took was the offering of the remote modality. Considering how most school continuities were established in the country through Ensino Remoto Emergencial (Emergency Remote Teaching), it is essential to think about the development of themes that require attention in the early years of Ensino Fundamental (Elementary School), allowing a gradual and sequential development to be effective throughout the student's study life. This work sought to identify whether cartographic literacy is being developed by teachers in the early years of elementary school in geographic education classes in the context of remote teaching in the State of Tocantins during the year 2021. The research path started by exploring books, scientific articles, and other indirect documents and, also, the qualitative and quantitative analysis of direct documentation prepared from the application of questionnaires to the studied population group. From the theoretical discussions and analysis of the speeches of the teachers participating in this research, it was possible to consider that the adoption of Ensino Remoto Emergencial (ERE) must be understood in its transience, that is, it must be contextualized in its relationship with the temporary feature of the pandemic crisis. Thus, the ERE demanded effort from professionals to adopt tools that were often not part of their daily work and, based on their practices, the resources and experiences of teachers reveal both the potential of using digital tools, as well as obstacles to educational development. During the practice of the ERE, according to the data collected, there was no effective action on the part of some teachers who used to work with cartography in the classroom, but with remote teaching stopped working on its concepts. This may show the existing barrier in the adoption of technologies to explore a topic that is often conditioned by teachers to practice in the classroom, with maps, charts, measurement tools, drawing, among others. The Active Methodologies could overcome some difficulties faced in this pandemic context, but they demand practice both from the teacher in conducting the experience, and from the students who need material structure to consolidate their educational development proposed in these methodologies. However, what was observed is that many of the strategies that teachers adopted were based on lectures, which goes back to the possibility that planning was systematically transferred from the traditional face-to-face model to the remote model. There was, therefore, no reflection on the forms of transition from one model to another in the act of planning classes.
URI: http://hdl.handle.net/11612/3766
Appears in Collections:Mestrado em Geografia

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