Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/358
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorMüller, Marcos José-
dc.contributor.authorMansanera, Adriano Rodrigues-
dc.date.accessioned2017-04-24T13:19:39Z-
dc.date.available2017-04-24T13:19:39Z-
dc.date.issued2015-08-10-
dc.identifier.citationMANSANERA, Adriano Rodrigues. Parrhesía e loucura no exemplo de Estamira. 2015. 240f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/358-
dc.description.abstractAn author such as Michel Foucault (1926-1984) when presenting an extensive study of knowledge, power and ethics, leaves the reader with doubts and questions: The subjected to power could not possibly oppose itself from submission? The psychiatric power, with its knowledge about insanity, would be that powerful? In the attempt to answer these questions, it was established as a general objective to investigate he parrhesia and insanity in the case of Estamira. For the methodological presupposition, it was chosen the writings of Michel Foucault on the theme of madness. In the documentar film analysis about Estamira, produced by Marcos Prado in 2004, some scenes were analyzed mostly based in his later writings, from 1980 to 1984, from the Collège de France. The final thought of Foucault reveals a historical concern of what would be the self care and the Parrhesia in the Classical Greece period from around the IV century B.C., the Roman Hellenistic period during the I and II century A.D. and the early Christians (IV to V A.D.). The author is able to perceive that in Greek antiquity, the existence of a subjectivity that does not follow rules, which turns to a practice of freedom (ascetic practices), a search for how to tell the truth (parrhesia) leading to an ethical constitution tied to the aesthetics of existence of the subject´s life. The conclusion is, based on Foucault's historical analysis, that the example of Estamiranos refers to an "ontology of the present", "ontology of real discourses," a conception of subjectivity, truth and life philosophy for the individual, with his insanity, to transform his life and be different than it is, ruling himself through parrhesia, be honest and to tell the truth.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Catarinapt_BR
dc.rightsTodos as informações contidas nessa tese podem ser utilizadas em outros trabalhos, desde que citada a fonte, preservando os direitos dos autores.pt_BR
dc.subjectEstamirapt_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectCuidado de sipt_BR
dc.subjectParrhesíapt_BR
dc.subjectLoucurapt_BR
dc.subjectSócratespt_BR
dc.subjectMichel Foucaultpt_BR
dc.subjectEstética da existênciapt_BR
dc.titleParrhesía e loucura no exemplo de Estamirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.resumoUm autor como Michel Foucault (1926-1984), ao apresentar um estudo extenso sobre saber, poder e ética, deixa o leitor com dúvidas e indagações: O sujeitado ao poder não teria como se contrapor à submissão? O poder psiquiátrico, com seus saberes sobre a loucura, seria tão poderoso assim? Na tentativa de responder estas questões, estabeleceu-se como objetivo geral investigar a parrhesía e a loucura no exemplo de Estamira. Como pressuposto metodológico, optou-se pelos escritos de Michel Foucault sobre a temática da loucura. Na análise do documentário a respeito de Estamira, roduzido por Marcos Prado em 2004, foram analisadas algumas cenas, fundamentando-se, sobretudo, em seus últimos escritos, de 1980 a 1984, do Collège de France. O pensamento último de Foucault evidencia uma preocupação histórica do que seria o cuidado de si e a parrhesía no período da Grécia Clássica, por volta do séc. IV a.C., o período helênico romano séc. I e II d.C. e os primeiros cristãos (IV a V d.C.). O autor consegue perceber, na antiguidade grega, a existência de uma subjetividade que não segue normas, a qual se torna uma prática de liberdade (práticas ascéticas), uma busca de como dizer a verdade (parrhesía) que leva a uma constituição ética atrelada à estética da existência da vida do sujeito. Conclui-se, com base nas análises históricas foucaultianas, que o exemplo de Estamira nos remete a uma “ontologia do presente”, “ontologia dos discursos verdadeiros”, uma concepção de subjetividade, de verdade e de filosofia de vida para o indivíduo, com sua loucura, transformar sua vida e ser diferente do que é, governando a si mesmo pela parrhesía, ser franco, falar a verdade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.campusFlorianópolispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
Appears in Collections:Teses

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Adriano Rodrigues Mansanera - Tese.pdf12.27 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.