Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/3233
Authors: Ferreira, Laryssa Marques.
metadata.dc.contributor.advisor: Souza, Alesandra Araújo de
Title: Fatores que contribuem para a ausência de redução da pressão arterial em praticantes de exercícios de Tocantinópolis - TO
Keywords: Hipertensão;Idosos;Atividades Físicas;Hypertension;Older;Physical activities
Issue Date: 16-Dec-2020
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
Citation: Ferreira, Laryssa Marques. Fatores que contribuem para a ausência de redução da pressão arterial em praticantes de exercícios de Tocantinópolis - TO. Monografia (graduação) Fundação Universidade Federal do Tocantins, Curso de Educação Física - Campus Universitário de Tocantinópolis TO, 2020.
metadata.dc.description.resumo: A pressão arterial (PA) elevada é uma condição de saúde que pode ser controlada por meio da prática de exercícios físicos o qual resulta em sua redução. Todavia, há indícios na literatura de que aproximadamente 25% da população não apresenta esse benefício e as causas para tal fato são desconhecidas, embora sugira-se que o sistema nervoso, a intensidade do treinamento, e a pressão arterial inicial podem teoricamente explicar a ausência de diminuição da PA. Assim, o objetivo do presente artigo foi investigar quais os fatores influenciam a não redução da pressão arterial de praticantes de exercício na Academia da Melhor Idade (AMI) da cidade de Tocantinópolis-TO. Trata-se de estudo observacional, onde a PA foi monitorada diariamente de abril a junho de 2018. Participaram hipertensos e diabéticos que praticam exercício na AMI. O exercício foi prescrito e supervisionado pelos próprios professores da academia. A PA e frequência cardíaca foram verificadas antes do início de cada dia de avaliação, e sempre ao final de cada sessão de exercício. Utilizou-se ANOVA uma via e regressão linear. Os resultados mostram que a pressão arterial sistólica (PAS) de repouso ou pós-exercício não reduziu significantemente entre os meses de observação, enquanto a pressão arterial diastólica (PAD) reduziu significantemente a PA de repouso entre os meses de abril e maio (de 79.3±9.7 para 73.0±7.1, p=0.02, D de Cohen=0.77). A intensidade adotada para o treinamento nos meses de abril, maio e junho esteve entre 49.9±5.6 a 53.2±6.5 (p=0.6; D de Cohen=0.5). Como variáveis preditoras, notou-se que o SDNN (95%IC: 0.3 - 0.6, p=0.0), RMSSD (95%IC: -2.3 - -1.5, p=0.0) e PAS pré- exercício (95%IC:0.3 – 0.8, p= 0.0) estavam relacionadas com a PAS após o treinamento. Para a PAD, observou-se que o LF/HF (95%IC: -4.2 - -0.8, p=0.0) e a PAD pré-exercício (95%IC: 0.3 – 1.1, p=0.0) predisseram a PAD pós-exercício no mês de abril. Conclui-se que a pressão arterial dos voluntários não reduziu significantemente ao longo de todos os meses de treinamento, que a intensidade adotada para o treinamento era considerada leve, e que variáveis do sistema nervoso autônomo assim como a pressão arterial sistólica ou diastólica pré-exercício realmente predizem a não redução da pressão arterial.
Abstract: High blood pressure (BP) is a health condition that can be controlled through physical exercise, which results in its reduction. However, there is evidence in the literature that approximately 25% of the population does not have this benefit and the causes for this fact are unknown, although it is suggested that the nervous system, training intensity, and initial blood pressure may theoretically explain the absence decrease in BP. Thus, the objective of this article was to investigate which factors influence the non-reduction in blood pressure of exercise practitioners at the Academia da Melhor Idade (AMI) in the city of Tocantinópolis-TO. This is an observational study, where BP was monitored daily from April to June 2018. 7 Hypertensive and diabetic patients who exercise in AMI participated. The exercise was prescribed and supervised by the academy's teachers. BP and heart rate were checked before the beginning of each evaluation day, and always at the end of each exercise session. One-way ANOVA and linear regression were used. The results show that the resting or post-exercise systolic blood pressure (SBP) did not significantly decrease between the months of observation, while the diastolic blood pressure (DBP) significantly reduced the resting BP between the months of April and May (from 79.3 ± 9.7 for 73.0 ± 7.1, p = 0.02, Cohen's D = 0.77). The intensity adopted for training in the months of April, May and June was between 49.9 ± 5.6 to 53.2 ± 6.5 (p = 0.6; D Cohen = 0.5). As predictor variables, it was noted that SDNN (95% CI: 0.3 - 0.6, p = 0.0), RMSSD (95% CI: -2.3 - -1.5, p = 0.0) and pre-exercise SBP (95% CI: 0.3 - 0.8, p = 0.0) were related to SBP after training. For the DBP, it was observed that the LF / HF (95% CI: -4.2 - -0.8, p = 0.0) and the pre-exercise DBP (95% CI: 0.3 - 1.1, p = 0.0) predicted the post-DBP -exercise in the month of April. It was concluded that the blood pressure of the volunteers did not significantly decrease throughout all months of training, that the intensity adopted for training was considered mild, and that variables of the autonomic nervous system as well as pre-exercise systolic or diastolic blood pressure actually predict not to lower blood pressure.
URI: http://hdl.handle.net/11612/3233
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