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Authors: Anjos, Fabiana Cândida de Queiroz Santos
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Renata Junqueira
Title: Estado Nutricional e sua Associação com o Consumo Alimentar em Gestantes de Município no Sul do Tocantins
Keywords: Ingestão Alimentar;Gestação;Vitamina D;Nutrientes;Validação
Issue Date: 2019
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citation: ANJOS, Fabiana Cândida de Queiroz Santos. Estado Nutricional e sua Associação com o Consumo Alimentar em Gestantes de Município no Sul do Tocantins. 2019. 99f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2019.
metadata.dc.description.resumo: O estado nutricional e o ganho de peso gestacionais estão ligados às ingestões de macro e micronutrientes que, quando inadequadas na gestação, produzem efeitos adversos à saúde do binômio. Dentre os micronutrientes destaca-se a Vitamina D, já que sua deficiência na gestação, possivelmente, está envolvida na fisiopatologia de várias intercorrências gestacionais, como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. Nessa dissertação foram realizados 3 estudos: o primeiro tratou-se de uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de avaliar a epidemiologia da hipovitaminose D entre gestantes, por localidades no Brasil. Realizaram-se buscas nas principais bases de dados, com os descritores: “Vitamina D”, “Gravidez/Gestação” e “Brasil”, encontrando 267 artigos que, após aplicação dos critérios de exclusão, resumiram-se a 4 artigos. A média de gestantes com adequação do estado nutricional de vitamina D no Brasil foi de 26,9%, com diferentes prevalências de hipovitaminose D, conforme a localização no país, sendo essas maiores, quando mais distante do Equador. O segundo estudo avaliou o consumo de nutrientes entre gestantes da atenção básica do município de Gurupi-TO, associando as inadequações encontradas ao estado nutricional. Tratou-se de um estudo transversal, com 96 gestantes, sendo avaliados o perfil socioeconômico, as condições maternas e da gestação atual, e a ingestão de nutrientes pelo recordatório de 24 horas. Realizou-se análise descritiva dos dados e testes de associações a 5%. Observou-se que a maioria das gestantes fazia uso inadequado de suplementação de nutrientes (77%) e 44,2% apresentaram insuficiência de 25-hidroxicolecalciferol. Maior parte (64%) das gestantes apresentou excesso de peso prégestacional e 42% mantiveram esse excesso durante a gravidez. O ganho de peso foi inadequado em 74% delas e as ingestões de energia (p=0,019) e lipídeos (p=0,003) foram significativamente diferentes entre os grupos de estado nutricional pré-gestacional. As gestantes com baixo peso ingeriram proteínas, lipídeos e energia abaixo da recomendação. Portanto, a ingestão diária de macro e micronutrientes apresentou-se inadequada, podendo ter influenciado a inadequação de ganho de peso e o declínio do estado nutricional observados, podendo repercutir em consequências irreversíveis e prejudiciais para o binômio. No terceiro estudo objetivou-se a validação de um questionário de frequencia alimentar para estimativa das ingestões de cálcio e vitamina D em gestantes. Participaram do estudo 46 pacientes, que responderam um questionário de frequencia alimentar composto por 118 itens, 2 recordatórios de 24 horas e se submeteram a dosagem dos marcadores biológicos: 25, hidroxivitamina D, Cálcio, Fósforo e Paratormônio séricos. As estimativas de ingestão pelos dois inquéritos dietéticos foram correlacionadas pelos testes t- pareado ou Wilcoxon, Correlações de Pearson ou Spearman e método de Bland Atman. As análises foram realizadas no Statistical Package for Social Sicences 20.0, a 5% de significância. O método das tríades foi utilizado para correlacionar as ingestões de cálcio, fósforo e vitamina D estimadas pelos dois inquéritos aos biomarcadores séricos. O questionário de frequência alimentar mostrou boa correlação com o marcador biológico para vitamina D e também com as estimativas de ingestão pelo recordatório de 24h para o cálcio, podendo ser uma alternativa de baixo custo e fácil aplicação para o diagnóstico de hipovitaminose D em gestantes.
Abstract: Nutritional status and gestational weight gain are associated with macro and micronutrient intake that, when inadequate throughout pregnancy, generates adverse effects on binomial mother-child health. Among the micronutrients stands out Vitamin D, which its deficiency in pregnancy is possibly involved in the pathophysiology of various gestational complications, such as preeclampsia and gestational diabetes. In this dissertation, 3 studies were carried out: the first was a systematic literature review, aiming to evaluate the epidemiology of hypovitaminosis among pregnant women, by localities in Brazil. Searches were performed in the main databases, with the descriptors: “Vitamin D”, “Pregnancy / Gestation” and “Brazil”, 267 articles were found, and after applying the exclusion criteria, 4 articles remained. The average of pregnant women with adequate nutritional status of vitamin D in Brazil was 26.9%, with prevalence of hypovitaminosis D, according to location in the country, and was higher when further from equator. The second study evaluated nutrient consumption among pregnant women in primary care in the county of Gurupi-TO, associating the inadequacies found with nutritional status. This was a cross-sectional study, with 96 pregnant women, evaluating the socioeconomic profile, maternal conditions and current pregnancy, and a 24-hour nutrient intake recall. Descriptive data analysis and association tests were performed at 5%. It was observed that most of the pregnant women were using inadequate nutrient supplementation (77%) and 44.2% had 25-hydroxycolecalciferol insufficiency. Most women (64%) presented pre-gestational overweight and 42% maintained this excess during pregnancy. Weight gain was inadequate in 74% of them and energy (p = 0.019) and lipid (p = 0.003) intakes were significantly different between pre-gestational nutritional status groups. The underweight pregnant women ingested protein, lipids and energy below the recommendation. Therefore, the daily intake of macro and micronutrients was inadequate and may have influenced the inadequacy of weight gain and the decline in nutritional status observed, and may have irreversible and harmful consequences for the binomial. The third study aimed to validate a food frequency questionnaire to estimate calcium and vitamin D intake in pregnant women. Forty-six patients participated in the study, whom answered a food frequency questionnaire consisting of 118 items, 2 24-hour recalls and underwent the dosage of biological markers: serum 25-hydroxyvitamin D, calcium, phosphorus and parathyroid hormone. Intake estimates by the two dietary surveys were correlated by paired t-test or Wilcoxon tests, Pearson or Spearman correlations, and Bland Atman method. Analysis were performed on the Statistical Package for Social Sciences 20.0, at 5% significance. The triad method was used to correlate the calcium, phosphorus and vitamin D intakes estimated by the two surveys with the serum biomarkers. The food frequency questionnaire showed a good correlation with the biological marker for vitamin D and also for the 24-hour recall estimation for calcium intake, turning out to be a low cost alternative and easy application for the diagnosis of hypovitaminosis D in pregnant women.
URI: http://hdl.handle.net/11612/1411
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