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http://hdl.handle.net/11612/1364
Authors: | Moraes, Guilherme Balbino de |
metadata.dc.contributor.advisor: | Ludwig, Fernando José |
Title: | Brasil como líder internacional: aspectos e influências do setor militar de 2003 a 2010 |
Keywords: | Política externa brasileira;Liderança internacional;Organização das Nações Unidas;MINUSTAH;Brazilian foreign policy;International leadership;United nations organization |
Issue Date: | 20-Sep-2019 |
Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
Citation: | MORAES, Guilherme Balbino de. Brasil como líder internacional: aspectos e influências do setor militar de 2003 a 2010. 2019. 69 f. Monografia (Graduação) - Curso de Relações Internacionais - UFT, Porto Nacional, 2019. |
metadata.dc.description.resumo: | O contexto do sistema internacional posterior à Guerra Fria fomentou um momento de reordenamento da lógica internacional, oportunizando o aumento da projeção de países emergentes. Neste contexto, é retratada a iniciativa brasileira na busca de maior projeção internacional e de conquistar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil se vale da cooperação e instituições internacionais, utilizando o contexto das operações de paz da ONU como estratégia para cumprir os objetivos pragmáticos da Política Externa Brasileira. O setor militar brasileiro se faz importante nas diligências do país, sendo utilizado como instrumento principal na participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), além de assegurar estrategicamente, aliado ao poder econômico, a liderança brasileira na América do Sul. O objetivo deste trabalho é identificar qual o perfil e a dimensão da liderança internacional exercida pelo Brasil de 2003 a 2010, buscando apontar o emprego do setor militar do país em tal liderança. Mediante a pesquisa é possível considerar que o perfil da liderança internacional do Brasil no período retratado como emergente e promissor, ascendendo à condição de país relevante no meio internacional, porém não se inserindo entre o primeiro escalão de potências militares e econômicas do planeta. A dimensão da liderança internacional do Brasil de 2003 a 2010 é avaliada como intermediária, tendo poder de influência moderado em muitas partes do planeta, porém sem capacidade de ser determinante nas políticas dos Estados influenciados. O setor militar brasileiro foi aplicado nesta conjuntura de forma pacífica e cooperativa, a fim de aumentar a integração entre o Brasil e as Nações Unidas, na inconclusa tentativa de alcançar a vaga permanente no Conselho de Segurança. As análises são pautadas na teoria do Realismo Ofensivo. |
Abstract: | The scenario of the post-Cold War international system promoted a moment of reordering of the international conformation, giving rise to the growth of emerging countries international projection. In this context, is evinced the Brazilian initiative in the quest for greater international projection, aiming a permanent seat in the United Nations Security Council. Brazil draws on international cooperation and institutions, applying the context of UN peace operations as a strategy to reach the pragmatic objectives of the Brazilian Foreign Policy. The Brazilian military sector is important in the country's efforts, being used as the main factor within the Brazilian role in the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH), strategically securing, together with economic power, the Brazilian leadership in South America. The objective of this work is to identify the profile and the dimension of the international leadership exercised by Brazil from 2003 to 2010, seeking to point out the country's military sector employment in this leadership. Through the research it is possible to consider the profile of the international leadership exercised by Brazil in the portrayed period as emerging and promising, ascending to the condition of the relevant country in the international environment, but not being inserted among the greatest military and economic powers of the planet. The dimension of Brazil's international leadership from 2003 to 2010 is evaluated as an intermediary, having moderate influence in many parts of the world, but not being able to be decisive in the policies of the influenced states. The Brazilian military sector was applied in this conjuncture in a peaceful and cooperative way, in order to increase the integration between Brazil and the United Nations, in the unfinished attempt to obtain a permanent seat in the Security Council. The analysis is based on the Offensive Realism theory. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/1364 |
Appears in Collections: | Relações Internacionais |
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